Os momentos que vivemos hoje não são apenas difíceis, são inéditos e surpreendentes. Estamos nos decepcionando com pessoas que admiramos tanto, por acreditarmos serem íntegras dignas e corretas, defendendo ladrões e acreditando que os fins justificam os meios. Para eles não resta alternativa, a não ser a teimosia de defender o indefensável e fechar os olhos para os fatos.
De certa forma e através do tempo, as mídias televisiva, jornalística e radiofônica praticamente nos doutrinaram e até adestraram nossa percepção para a revelação dos fatos e o compromisso na busca da veracidade.
Quando hoje aqueles profissionais que admirávamos e até invejávamos abrem a boca para mentir descaradamente, entendemos que uma proposta muito podre está no ar. Que forças malignas estão forjando uma desconstrução de valores em busca do caos.
Uma mentira contada e repassada muitas vezes acaba passando a ser considerada verdade. Tivemos um presidente que reservo o direito de não emporcalhar esse texto ao revelar seu nome que se apropriou dessa premissa, tornou-se vitima, inocente e o homem mais honesto da face da terra. Pasmem todos, pois conseguiu encantar e seduzir milhões de
imbecis. Alguns alimentados de mortadela, pão e Q-Suco, outros bem mais sofisticados para manterem seus status e altos salários nas universidades públicas. Isso sem contar com os políticos corruptos e com os que se sustentam com mais de mil Ongs, assaltando o Norte do Brasil e os sem vergonha da quadrilha do MST e os vira latas de sempre.
Sendo assim estamos vivendo os momentos tristes em que a conveniência supera os mais sólidos princípios morais que aprendemos com nossos pais e foram reforçados em nosso aprendizado escolar quanto à honestidade e a firmeza de caráter.
Surgem então narrativas que proliferam na mídia e são combatidas nas redes sociais sobre o uso de remédios que estão dando certo, mas são muito baratos e não correspondem aos propósitos de uma ciência pífia, que busca vantagem financeira como prioridade.
Sofremos os constantes sopapos de ministros do STF, que se consideram deuses, determinando prazos para a ANVISA declarar se determinada vacina funciona ou não. Liberando condenados sem o mínimo pudor e tentando orientar uma CPI cujo propósito é mais claro que o próprio dia.
São tempos difíceis. Se de fato a História costuma se repetir, essa proliferação de narrativas falsas, de negativa de fatos reais está nos reportando a Bíblica Torre de Babel, onde ninguém se entendia.
Para combater um mal tão avassalador que destrói conceitos de moral, de ética e de conduta, levando muitos à irracionalidade, seja pela conveniência ou pela simples teimosia ignorante, um remédio muito amargo será ministrado. Basta continuar vivo para ver a porca torcer o rabo.