TRIBUTO AO MESTRE ARNALDO JABOR.

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Arnaldo Jabor: 12/12/1940 – 15/02/2022

Eternizado na letra da música de Rita Lee (Amor e Sexo), Arnaldo nos deixa. Porém, deixa um legado inestimável de obras literárias e cinematográficas, de uma genialidade e criatividade, ímpares.

Sua visão de mundo extraordinária, refletida em seus textos de uma constante ironia e um delicioso bom humor, tornava tudo prazeroso. Ler Jabor, assistir suas obras cinematográficas, seu trabalho jornalístico sempre foi e continuará sendo através dos tempos, um referencial produzido pela inédita forma de observar o mundo. O mundo de reflexões inéditas.

Suas crônicas e seus comentários sempre pertinentes demonstravam uma iluminada percepção das vicissitudes humanas. Das fraquezas e virtudes, dos vícios e manias, dos conceitos e preconceitos. Jabor foi um mestre. Não será esquecido.

A genial letra de um poema que se transformou em sucesso na interpretação de Rita Lee traduz de forma inédita, as complexidades do Amor e do Sexo. Algo que considerei impensável, mas que fluiu nessa obra com uma clareza de percepção e tradução invejável.

Jabor brincava com palavras no mundo das ideias, das fraquezas e virtudes que assolam a humanidade. 

Depois de 81 anos brilhando, Arnaldo Jabor se tornou mais uma estrela no firmamento. Afinal, brilhar para ele, sempre foi algo normal e corriqueiro. Acredito até que sempre foi uma estrela e que nos concedeu brilho por todos esses anos e agora volta ao seu lugar de direito.

Guto de Paula – Pensador da Política e da Arte

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