Tenista Novak Djokovic Foto: EFE/EPA/Alessandro Di Marco
A Justiça Federal da Austrália decidiu, neste domingo (16), negar o recurso apresentado pelo tenista sérvio Novak Djokovic contra o cancelamento de seu visto pelo governo do país da Oceania. Com a medida, o número 1 do mundo será deportado e não jogará o Aberto da Austrália, que começará nesta segunda-feira (17), pelo horário local.
O juiz James Allsop, um dos três magistrados participantes na análise do caso, afirmou que o julgamento não era sobre o mérito da decisão do ministro da Imigração, Alex Hawke, mas sobre a legalidade da medida. De acordo com Allsop, a decisão, que foi tomada de forma unânime, terá suas razões publicadas em data posterior.
Deportado, o tenista não pode retornar à Austrália pelos próximos três anos, segundo as leis de imigração do país. Em um comunicado emitido após a decisão, Djokovic disse que vai cooperar com as autoridades competentes em relação à saída dele do país e declarou que resolveu “tirar um tempo para descansar e me recuperar”.
– Estou extremamente desapontado com a decisão do Tribunal de indeferir meu pedido de revisão judicial da decisão do Ministro de cancelar meu visto, o que significa que não posso permanecer na Austrália e participar do Aberto da Austrália – afirmou.
Horas antes, o Aberto da Austrália chegou a divulgar o cronograma do primeiro dia de competição, com a partida entre Djokovic e o também sérvio Miomir Kecmanovic, programada para acontecer na noite de segunda, na Arena Rod Laver. A organização do torneio ainda não se manifestou sobre a decisão da Justiça.