Estávamos separados por coisas que considerávamos como normais. Como diferenças nas crenças, nas posições políticas e ideológicas, nas torcidas apaixonadas por futebol, etc.
Tudo muito natural para os viventes de um país imenso, de proporções continentais, que sempre cultuou culturas nativas e até as importadas de países distantes.
Muitos de nós até acreditávamos sermos invencíveis no domínio da bola, até que um fatídico 7 x 1 nos devolveu a realidade e nos tirou do sonho.
Costumávamos crer e a recorrer à medicina quando doentes. Até o dia em que o noticiário provido de poderoso instrumento de convencimento, fez com que muitos de nós acreditássemos mais na velha imprensa de falsa cientificidade, do que nos inúmeros e exaustivos dias que são necessários para formar um médico.
Dividimo-nos entre crédulos e incrédulos. Entre os que se valem da lógica e os que acreditam na suposição. Surgiram então os “imbecilis teimosis”, os apáticos e os que resistem bravamente aos rigores do controle social que pouco a pouco, paulatinamente, tenta se estabelecer.
Estamos mais divididos do que nunca. Na demência de uma sociedade que está se negando a aceitar fatos incontestáveis. Até os conceitos familiares estão sendo derrubados. As religiões são consideradas como ópio de povo e não mais um fator de ligação, como a própria etimologia da palavra.
Legisladores estão propondo leis, que em um passado não muito distante os levaria direto para o manicômio. Hoje, são considerados e até analisados como simples revolucionários. Pessoas que supostamente enxergam mais longe e com melhor lógica. Na realidade, maníacos e psicopatas a serviço de ideologia podre, que não deu certo, em nenhum lugar que se impôs.
Embora possa se supor que essas divisões, aparentemente tão claras, sejam frutos de uma suposta evolução, não passam de uma nuvem de fumaça para encobrir a luta suprema entre o Bem e Mal. Porém, poucos a percebem.
