Seja por adestramento, costume, preferencia, modismo ou até vicio, passamos muito tempo em frente de um aparelho de televisão. Digo passávamos, por que hoje muita gente não passa mais. Ou melhor, passa, mas assistindo filmes e documentários em canais fechados.
Aquele inabalável prestígio das grandes emissoras, conquistados através de inúmeros e memoráveis trabalhos jornalísticos, proporcionou essa fama. Por exibirem produções milionárias em programas de comprovada audiência e até por conseguirem estabelecer modismos e eternizar obras musicais, porém não evitou que muito de repente tudo se tornasse coisa do passado.
Um passado que terminou ontem. Não exatamente ontem, mas começou a deteriorar nos últimos dois anos. Roeram um osso com tanta sêde que gastaram os dentes que hoje está fazendo falta para recuperarem a credibilidade perdida.
De uma hora para outra, os conceitos básicos da arte jornalística foram sumariamente desprezados. Substituídos por uma militância que tenta se sustentar em narrativas e acaba ridicularizada pela evidência de fatos verdadeiros.
Revisas célebres, jornais tradicionais também embarcaram nesse mesmo “Titanic” que pensaram erradamente, nem Deus os afundaria. Agora estão na frente de uma montanha fria e gelada de verdades, prontos para submergir.
Observem que a tradicional forma de se montar e colocar em prática uma campanha eleitoral, que estava evoluindo a cada nova eleição, foi fragorosamente destruía por redes sociais sem praticamente nenhuma tradição.
Isso dói, deve arder, incomoda e tira a paz, causa desespero. Como deixaram isso acontecer?
Pois é, o dilema continua, pois para conter esse inovador processo de fazer campanha barata pode acontecer de novo. Mesmo porque, os institutos de pesquisa não acertam nem se vai chover ou fazer bom tempo.
E o agravante é que tinham um candidato e pensavam que ele tinha muitos votos. Perderam. Agora, apresentam muitos candidatos e já sabem que terão poucos votos. A novidade venceu a tradição e tem muito para repetir a surra. Uma peia muito bem aplicada que vai fazer esse Brasil tomar o rumo que só os verdadeiros brasileiros patriotas, trabalhadores e empreendedores, desejam.
Ou seja, pais de família que têm fé e esperança e ao se mobilizarem exigem que, apesar de todos os desmandos, o poder ainda emana do povo!