Desde o advento da pandemia da Covid, voluntariamente concentrei minhas atividades em casa, fugindo não só da doença, mas evitando os contatos costumeiros e obedecendo as orientações malucas do “fique em casa”, e muitas e muitas outras baboseiras.
Hoje, ainda há certo receio da maioria das pessoas, que temem por os pés nas ruas, até mesmo para organizar suas vidas, seus negócios, seus empregos e, até, suas saúdes.
Apesar dos percalços, hoje avançamos muito no combate ao mal que tanto nos afligiu, a começar pela intensificação maciça da vacinação. A economia começa a respirar, comércio e indústria dão ares de franca recuperação, os empregos ressurgem e, finalmente, começamos a compreender que o país está mudando gradativamente para melhor, apesar da torcida contrária de políticos desalmados e incapazes, adeptos ferrenhos do quanto pior, melhor.
Vale registrar a façanha do presidente atual, que convenceu os políticos a aprovar no congresso o Auxílio Brasil, que será o maior programa assistencial do mundo, pagando 415,00 mensalmente a mais de 16 milhões de pessoas, mesmo com a incompreensível oposição dos partidos que instituíram o programa Bolsa Família, liderados pelo PT.
Não entendem os contrários, que essa soma fabulosa de recursos de certa forma alavancará nosso comércio, indústria e serviços e, ainda, gerará arrecadação de tributos à federação, aos estados e municípios. Há muitos políticos, pois, que falam pelos cotovelos e pregam determinadas ideias de jericos, sem a mínima concepção do que falam.
No Brasil, forçoso é dizer-se, a maioria dos que militam na política assim o fazem para defender seus interesses, não importando o que isso resulta. Nem as consequências, pois nossa justiça tem “mudado” a maioria das leis, favorecendo assim os que prezam e desfrutam de coisas mal feitas.
O título desta matéria, “as calçadas”, deixei para a parte final, pois este é um assunto que nos envergonha, nos apequena.
Na manhã de hoje fiz o trajeto da Receita Federal até a Caixa Econômica, e notei a dificuldade de pessoas idosas e até de jovens, ao transporem as barreiras impostas pelos passeios, normalmente feitos a critério dos proprietários. Uma vergonha, vez que essas verdadeiras trincheiras apresentam dificuldade para os que transitam por nossas ruas.
Notei bem antes, que todos os postulantes ao cargo de prefeito da nossa cidade, juraram de “pés juntos” que consertariam essa desagradável anomalia. Mas, quando assumem, parece que têm medo de cumprir o que solenemente garantiram. Um verdadeiro mistério, de consequências amargas, pincipalmente para os que têm dificuldades ao andar.
Permita Deus, então, que ainda surja um prefeito em Barreiras que tenha coragem para mexer com esse ninho de maribondo, nossos passeios públicos.
E olhem que a Prefeitura nem precisa pagar, basta decretar o alinhamento e nivelamento das nossas calçadas. Os que se rebelarem puna-os, como fez Mário Kertz em Salvador, assumindo a tarefa e debitando os custos nas taxas do IPTU. Nada mais que isso. Simplesmente isso.
Mto bem Itapuã!!!!