Vivendo epidemia da gripe, Salvador aguarda doses de imunizante para ampliar vacinação

Gripe H3N2

EPIDEMIA DA GRIPE H3N2 EM SALVADOR

por Bruno Leite

Vivendo epidemia da gripe, Salvador aguarda doses de imunizante para ampliar vacinaçãoFoto: Arquivo / Valter Pontes / Secom PMS

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Salvador aguarda o envio de novas doses de vacinas contra a influenza para dar continuidade na imunização contra a doença. A cidade, assim como o Rio de Janeiro e São Paulo, vive uma epidemia de gripe (H3N2) e já começa a preparar unidades de saúde para conter a situação.

Segundo o titular da pasta, Leo Prates, o quadro epidemiológico que a capital baiana está enfrentando seria evitável, caso as medidas sanitárias adotadas para evitar o contágio contra síndromes respiratórias, que estão em vigor por conta da pandemia da Covid-19, além da adesão do esquema vacinal, fossem preconizadas pela população.

“Parte da população decidiu não usar máscara. Há cerca de 40 dias eu venho falando sobre essa possibilidade do surto de gripe. O Rio de Janeiro foi o exemplo disso, foi a cidade que começou a ter. Podíamos ter evitado, com máscara e vacina, e infelizmentes não evitamos”, alertou o secretário.

Diante da crescente de casos, a prefeitura de Salvador confirmou a reabertura do gripário do Pau Miúdo na manhã desta terça-feira (14). O prefeito Bruno Reis chegou a dizer que outros gripários podem vir a ser reabertos caso a cidade continue com a alta de casos. 

No mesmo sentido, Prates afirmou que outras medidas de combate, não só da epidemia de H3N2 quanto da pandemia da Covid-19, serão tomadas pelo município. “Vamos continuar com a ampliação do sistema de saúde para melhor atender a população”, adiantou.

O secretário também fez um apelo: “Estamos pedindo à população para que possa continuar usando máscaras e aguardamos o envio de novas doses da vacina da gripe, que já solicitamos ao Ministério da Saúde, para podermos dar continuidade à vacinação, principalmente para as crianças de seis meses a seis anos e dos idosos acima de 60 anos”.

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