MDB paga mansão em Brasília com o Fundão

Coluna do Cláudio Humberto

MUITOS POLÍTICOS AMAM A MORDOMIA PATROCINADA

Sede do MDB na capital, bem como a Fundação Ulysses Guimarães, funcionam em mansão na exclusiva Península dos Ministros, na QL 12 do Lago Sul

Partidos como MDB estão utilizando os milhões fáceis do Fundão Partidário para a mordomia dos seus dirigentes, em Brasília. Sua sede na capital, bem como a Fundação Ulysses Guimarães, funcionam em mansão na exclusiva Península dos Ministros, na QL 12 do Lago Sul. Mansão, ali, custa até R$30 milhões para compra ou são alugadas por cerca de R$50 mil mensais, inacessíveis aos brasileiros que pagam a farra e de cujos bolsos são extraídos recursos do Fundão indecoroso.

Centros de lazer

Mansões na Península dos Ministros são dotadas de áreas de lazer luxuosas, piscinas espetaculares, saunas, adegas climatizadas etc.

Área nobre

A valiosa mansão do MDB (conjunto 7, casa 17), está bem próxima às residências oficiais dos presidentes da Câmara e do Senado.

Escondendo o jogo

O MDB esconde o jogo. Indagado pela coluna, não revela a que título ou quanto paga ou pagou por sua mansão na Península dos Ministros.

Opção econômica

Partidos como DEM e Avante fizeram opção econômica para o pagador de impostos: instalaram suas sedes em dependências do Congresso.

Plenário da Câmara durante a votação da PEC dos Precatórios – Foto: Antônio Augusto/Câmara.

Trabalhar semana inteira gera confusão na Câmara

Mal acostumados com a mamata de trabalhar, na prática, apenas dois dias por semana, deputados federais reagiram de forma no mínimo curiosa à idéia de um “esforço concentrado” para votar as mudanças aprovadas no Senado na PEC dos Precatórios, além dos vetos presidenciais e Orçamento. O anúncio do presidente Arthur Lira gerou confusão mental nos parlamentares, que pareciam não entender que trabalhariam de segunda à sexta semana que vem, antes do recesso.

Aquele abraço

Ao contrário do contribuinte, que trabalha de segunda a sexta para pagar as contas, deputados farão o “esforço” e só voltam em fevereiro.

Trabalhar é duro

Ao saber das sessões do Congresso hoje e segunda (13), a deputada, Talíria Petrone (Psol-RJ) disse que “tá todo mundo meio cansado, já”.

Aglomeração no check-in

Na gestão Rodrigo Maia, sessões deliberativas eram apenas terças e quartas. Na quinta, batiam o ponto 6h e vazavam para o aeroporto.

Heróis da causa

Tem paternidade a causa da venda direta de etanol aos postos, agora aprovada no Congresso e à espera de sanção presidencial. É produto da pregação pioneira de dois competentes e discretos empresários do setor sucroenergético nacional: Fernando Farias e Eduardo Faria.

Mundo da lua

Artista cearense fez escultura de vaca esquelética pelo “momento de crise e pobreza”. Não sabe de nada, inocente. O local escolhido, porta da Bolsa de Valores de São Paulo, é um erro: ali só há vacas obesas.

Veta, Bolsonaro

O senador Eduardo Girão (Pode-CE) apelou a Bolsonaro para vetar o projeto, aprovado no Congresso, de ressuscitar a propaganda eleitoral e partidária no rádio e na TV. Ninguém merece esse retrocesso.

Amapá à deriva

Aguardam-se protestos de Randolfe Rodrigues e Davi Alcolumbre, o nanico da CCJ, contra o fato de o Amapá, Estado deles, não haver atingido 40% população local totalmente vacinada. No Brasil, são 65%.

Devagar com o andor

Governadores e prefeitos têm cancelado réveillon e carnaval, que será em março de 2022, por conta da nova variante. Mas um balanço da OMS verificou a ômicron em 38 países sem nenhuma morte.

Demissões ilegais

Apesar do exercício semântico, a demissão de servidor por não se vacinar é ilegal, diz o advogado Agnaldo Bastos. Para ele, CLT e edital de concurso não apontam isso como falta grave que gere justa causa.

Crescimento bom

O mundo tem aumentado a média diária de vacinas aplicadas contra a Covid-19. Nas últimas duas semanas, o número passou de 26 milhões para quase 34 milhões de imunizantes administrados diariamente.

Evolução importante

A rodada de R$10,7 bilhões em licitações de serviços de água e esgoto prevista para dezembro é tratada como a grande “virada” no setor do saneamento. Segundo a Abcon, serão mais R$ 12,7 bilhões em 2022.

Pensando bem…

…trabalhar a semana toda é obrigação de muitos para bancar o privilégio de parlamentares que perderam o costume.

DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

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