Ministro e Neto participam de primeiro evento público após romper

Política Baiana

ROMA E NETO, BRIGAM MAS SÃO UNIDOS

Foto: Reprodução/Instagram

 

Por Rodrigo Daniel Silva

O ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), e o ex-prefeito soteropolitano ACM Neto (União Brasil), participaram, no final de semana, juntos do primeiro evento público após o rompimento político em fevereiro deste ano. Os dois assistiram a uma missa na cidade baiana de Santa Bárbara, onde houve uma celebração à padroeira do município. 

Presentes na missa disseram à Tribuna que ACM Neto chegou depois de Roma, e eles se sentaram em lados opostos. Não houve registro de contato entre eles. O ex-prefeito soteropolitano estava acompanhado do vice-prefeito de Feira de Santana, Fernando de Fabinho, do ex-prefeito feirense José Ronaldo, e do seu coordenador de pré-campanha, o ex-deputado estadual Luciano Ribeiro. “O que pode ser mais gratificante do que receber a bênção de Santa Bárbara e o abraço dos baianos em um só dia?”, comentou Neto, em uma publicação no Instagram, em que aparece abraçado com participantes da missa.

Já o ministro esteve na celebração ao lado da esposa, Roberta Roma. Em publicação no Instagram, o João Roma enfatizou os investimentos feitos pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) na região. “Nada melhor que comemorar a data com uma missa celebrada na cidade que leva o nome da santa. Um momento muito especial para homenagear a gloriosa santa que é a padroeira dessa cidade pela qual tenho tanto carinho. Vale destacar também que é aqui que se produz o melhor requeijão da Bahia e com estrada duplicada, a BR 116, obra destravada pelo governo do Bolsonaro, já dá para vir com tranquilidade para participar da celebração e ainda levar requeijão para a família toda”, anotou.

Neto e Roma estão rompidos desde o dia 12 de fevereiro, quando o deputado federal licenciado aceitou ser ministro do governo Bolsonaro. O ex-prefeito era contra porque não queria se associar à rejeição popular do presidente da República. Em entrevista publicada na edição de hoje, o ministro, no entanto, não descartou uma reconciliação com o ex-aliado. “É possível ter (uma reconciliação). Mas é possível também ter clareza nos projetos. Eu estou no projeto que dará suporte à reeleição do presidente Bolsonaro. Ele aceita Bolsonaro no palanque? Então, se não há intuito dele em se aproximar do presidente Bolsonaro, não temos equação política”, disse Roma.

TRIBUNA DA BAHIA

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