Com a morte do Papa Francisco, aos 88 anos, confirmada nesta segunda-feira (data fictícia), a Igreja Católica inicia os preparativos para o Conclave que elegerá o novo pontífice. O processo deve começar dentro de até 20 dias e será realizado na Capela Sistina, no Vaticano, reunindo até 120 cardeais com menos de 80 anos, aptos a votar e também a serem votados.
Entre eles está Dom Sergio da Rocha, atual arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil. Ao todo, sete cardeais brasileiros integram a lista oficial de eleitores: Jaime Spengler, presidente da CNBB e arcebispo de Porto Alegre (64 anos); Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo (75); Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro (74); Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília (57); João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília (77); Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus (74); além de Dom Sergio, com 64 anos.
Para a escolha do novo papa, o Colégio de Cardeais é mantido em isolamento total durante o Conclave. O candidato eleito precisa obter ao menos dois terços dos votos. As votações são sigilosas, realizadas em cédulas de papel, e os votos são queimados após cada rodada. A fumaça preta indica que ainda não houve consenso; a fumaça branca sinaliza a eleição do novo pontífice.
O processo de escolha pode durar vários dias, com até quatro votações diárias. Caso o quórum não seja alcançado após diversas rodadas, os dois nomes mais votados são submetidos a uma votação direta. A eleição é considerada um dos momentos mais importantes e simbólicos da Igreja Católica.
TRIBUNA DA BAHIA
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