
Vice-governadora do DF, Celina Leão ao lado do secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. (Foto: Mael Vale/Diário do Poder).
Mael Vale
A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), afirmou nesta quinta-feira (20), que o ministério da Casa Civil ainda não respondeu a proposta do governo do DF para tratar do reajuste salarial das forças de segurança da capital do país.
De acordo com Celina, há expectativa que o presidente Lula (PT) se encontre o mais rápido possível com governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB) e o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, para tratar da proposta.
“A gente quer que isso seja materializado. Eu acredito que isso foi feito dentro da previsibilidade do nosso orçamento e acredito que por esses dias o Governo Federal deve sinalizar que irá receber nosso governador e o nosso secretário de Segurança para tratar do assunto”, afirmou Celina.
A declaração da vice-governadora ocorreu em coletiva durante a Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp), no Distrito Federal. Veja abaixo:
A proposta do reajuste
O governador Ibaneis, solicitou uma audiência com o presidente Lula para discutir o reajuste salarial das forças de segurança do DF.
Em ofício enviado nesta quarta-feira (19), o governador solicita que o petista agende o encontro para tratar da proposta de recomposição dos salários da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.
Como as forças de segurança da capital são financiadas pelo Fundo Constitucional do DF, gerido pela União, qualquer ajuste salarial depende de uma proposta do Governo Federal ao Congresso. Ibaneis alega que o fundo tem recursos suficientes para bancar o reajuste, sem necessidade de novos aportes federais.
A proposta quer equiparar os salários dos policiais civis, militares e bombeiros do DF aos da Polícia Federal. O aumento será pago em duas parcelas, em setembro de 2025 e maio de 2026, com os salários dos cargos mais altos, como delegado de classe especial e coronel, subindo de R$ 19,5 mil para R$ 26 mil.
DIÁRIO DO PODER
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