Reunião com o relator especial da liberdade de expressão da CIDH, Pedro Vaca Villareal, durou cerca de uma hora e meia. (Foto: Divulgação/Redes Sociais).
Parlamentares da oposição se reuniram nesta terça-feira (11) com o relator especial da liberdade de expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), Pedro Vaca Villareal, em Brasília.
O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), afirmou que na reunião foram denunciados casos de censura que “têm ocorrido no Brasil por meio do Supremo Tribunal Federal (STF)”.
O parlamentar destacou que ao todo 12 parlamentares, incluindo senadores e deputado, apresentaram durante uma hora e meia de reunião, casos de censura, perseguição e atropelo constitucional.
“Tivemos um tempo maior do que previsto para poder explicar e mostrar os nossos casos, o caso de censura e perseguição, do atropelo constitucional, da ditadura do judiciário que a gente vive no Brasil e eu posso te dizer agora que nós depois de passarmos uma hora e meia conversando com ele, eu tenho certeza que ele finalmente entendeu a gravidade da situação aqui no Brasil”, afirmou.
Ainda conforme Gayer, foram mostrados provas com falas que comprometem os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso (presidente da Corte) e Alexandre de Moraes.
“Nós mostramos evidências, provas, vídeos com falas do Barroso falando perdeu mané, fala do Barroso dizendo nós derrotamos o bolsonarismo, falas do Barroso dizendo que eleição não se ganha, se toma, falas do Alexandre de Moraes. Mostramos manchetes da imprensa brasileira, da imprensa tradicional, que corroboram tudo que nós havíamos denunciado nos Estados Unidos, que o Brasil vive sob um regime de ditadura do judiciário, que é a censura que reina plenamente em parceria com o governo Lula”, ponderou.
O deputado afirma que em breve um relatório irá “chocar o mundo”.
“Eu saí de lá com a sensação de que nós vamos ter, em breve, um relatório que vai chocar o mundo inteiro quando eles entenderem o que está acontecendo aqui no Brasil, principalmente pela mão de pessoas como Roberto Barroso, Gilmar Mendes e, principalmente, Alexandre de Moraes”, concluiu.
DIÁRIO DO PODER