Disparos foram necessários para cessar ‘agressão injusta’ de Wesley, diz PM

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Disparos foram necessários para cessar 'agressão injusta' de Wesley, diz PM
                   Vídeo flagrou o momento em que o PM foi alvejado pelo Bope | Foto: Reprodução

Os oito tiros disparados contra o soldado Wesley Soares de Góes não foi um excesso, afirmou o corregedor adjunto da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), Agnaldo Ceita, durante a coletiva de imprensa virtual realizada nesta quinta-feira (21). Na oportunidade, foi apresentada a conclusão do Inquérito Policial Militar (IPM) que apurou os fatos que resultaram na morte do policial, em março deste ano, no Farol da Barra. Segundo o corregedor, sete dos oito disparos atingiram as extremidades do corpo do policial: ombro, mãos e perna. Apenas o tiro que o militar levou na cintura teria causado a sua morte.

“Nós tínhamos no local do fato duas células táticas. Todos não precisavam de autorização de ninguém para disparar. Se cada um realizasse um disparo ele teria 6 disparos”, disse Ceita, ressaltando que a ação teve como objetivo conter a atitude do atirador.

Wesley Góes morreu em decorrênca da ação de agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), após atirar contra policiais militares que negociavam com ele. Góes portava um fuzil com cinco cartuchos de munições e um revólver com 33 munições e atirava para o alto.

Conforme apontou o corregedor Agnaldo Ceita, os tiros disparados pelo policial militar contra os colegas de corporação poderiam comprometer a integridade física de quem estava trabalhando no local. Ele classificou a ação de Wesley como uma “agressão injusta”.

Além da presença de Ceita, a coletiva de imprensa contou ainda com a participação do corregedor geral da PM-BA, coronel César Magnavita, e dois representantes do Ministério Público que acompanharam as investigações.

Bahia Notícias

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