Governo já admite saída de Guedes, inclusive ‘atirando’, como Moro

Coluna do Cláudio Humberto
Presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes. Foto: Governo de São Paulo
Presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes. Foto: Governo de São Paulo

A demissão de dois secretários e dois adjuntos do Ministério da Economia, nesta quinta (21), reforçou a expectativa de demissão do próprio Paulo Guedes. As apostas no governo são de que ele pode sair “atirando”, como o ex-ministro da Justiça Sergio Moro, acusando o governo de se render ao populismo. Ele está amuado desde sábado (16), quando o presidente Bolsonaro o chamou e disse em tom grave: “Paulo Guedes, decidi que o valor do benefício será de 500 reais por mês, no mínimo 400. Se você não gostar, paciência. A decisão está tomada”.

Manda quem pode

Bolsonaro achava que Guedes se demitiria tão logo fosse comunicado da decisão, mas o ministro não reagiu. Apenas balbuciou um “sim, senhor”.

Juiz da disputa

Guedes trava queda de braços com ministros da área social. Ele era contra aumentar benefícios sociais. Bolsonaro atuou como juiz da briga.

Ordem era viabilizar

A admiração de Bolsonaro por Guedes foi minada pela incapacidade ou desinteresse da equipe econômica de viabilizar o Auxílio de R$400.

Mais dia, menos dia…

Apesar de não haver pedido demissão, como se temia, no Planalto poucos apostam que Guedes permaneça muito tempo no governo.

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