O Ministério da Saúde divulgou que atingiu nesta terça-feira (18) a marca de 90 milhões de doses de vacina contra a covid-19 já distribuídas, desde o início da campanha de vacinação contra a covid-19. Em menos de uma semana a pasta enviará aos estados e ao Distrito Federal mais de 13 milhões de doses da AstraZeneca/Fiocruz, Coronavac/Butantan e da Pfizer/BioNTech.
As novas remessas já estão chegando nas capitais brasileiras e a previsão é de que a distribuição seja finalizada nesta quarta (19). A força-tarefa faz parte do esforço do Ministério da Saúde para ampliar ainda mais a campanha e garantir que toda a população vacinável seja imunizada contra a doença até o fim do ano.
De posse das vacinas, os estados são os responsáveis por fazer a divisão e a entrega dos lotes aos municípios. Até agora, mais de 53,6 milhões de doses já foram aplicadas.
Semanalmente, a pasta elabora a estratégia de distribuição de vacinas contra a covid-19 em reuniões com representantes das secretarias estaduais e municipais. As decisões são tomadas observando as confirmações do cronograma de entregas por parte dos laboratórios. O objetivo é garantir a cobertura do esquema vacinal no tempo recomendado: quatro semanas para a vacina do Butantan e 12 semanas para a da Pfizer e da Fiocruz.
É muito importante que a população tome a segunda dose da vacina, assegurando a proteção adequada contra a doença, mesmo que a aplicação ocorra fora do prazo.
Grupos prioritários
Já foram enviadas doses para vacinação de 15 dos 28 grupos prioritários estabelecidos pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO). São eles: trabalhadores da saúde; idosos de 60 anos ou mais institucionalizados; pessoas a partir de 18 anos com deficiência institucionalizadas; povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas; idosos de 90 anos ou mais, de 85 a 89 anos, de 80 a 84 anos, 75 a 79 anos, de 70 a 74 anos, de 65 a 69 anos e de 60 a 64 anos; forças de segurança e salvamento e forças armadas na linha de frente da pandemia; e pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas com comorbidades e pessoas com deficiência permanente. (Com informações da Comunicação do Ministério da Saúde)