O presidente da República, Jair Bolsonaro, fez coro aos que começam a externar a vontade de privatizar oficialmente a Petrobras, que, em verdade, tem atuado como empresa privada enquanto detém o monopólio do setor de combustíveis no Brasil.
De acordo com Bolsonaro, na situação atual, ele não pode “melhor direcionar” os preços, mas é culpado toda vez que aumenta. “Aumenta o gás de cozinha, a culpa é minha, apesar de ter zerado o imposto federal”, disse.
Além do presidente, o ministro Paulo Guedes (Economia) e o presidente da Câmara, Arthur Lira, também defenderam, de alguma forma, a privatização.
Para o ministro, é preciso aproveitar a alta recente nas ações da estatal para vender parte das ações sob controle do governo e utilizar parte do dinheiro com a população mais carente.
Lira sugeriu uma discussão mais ampla sobre qual é o papel esperado da Petrobras pela sociedade brasileira, que a criou, além de rever o limbo onde se encontra a empresa sem ser pública nem privada completamente.
“Só escolhe os melhores caminhos para performar recursos e distribuir dividendos. Então não seria o caso de privatizar a Petrobras?”, questionou o parlamentar.
Diário do Poder