Se há mentes em evolução, certamente alguns políticos não vivem este momento.
Nos diversos noticiários, na mídia em geral, e até nas visitas aos seus redutos, os políticos constantemente mudam suas táticas, tudo pela chamada “obtenção de votos”.
Há os que exageram os procedimentos, batendo na mesma tecla sobre determinados assuntos, que idealizaram ou ainda procurarão alcançar, nas tradicionais promessas em prol dos seus coligados.
É – acreditem – uma guerra à procura dos votos que os levarão ou os reconduzirão, aos diversos postos que ocupam no cenário político do nosso estado.
Na nossa região, a luta é mais acirrada entre os que tentarão renovação de mandatos a nível estadual.
As promessas são inimagináveis, capazes até de criar problemas ao erário baiano. Creio que tais candidatos (as) deveriam ser mais comedidos na hora de propor benefícios aos seus seguidores. O exagero poderá derrubar pretendentes, podem crer.
Fossemos elencar um modesto resumo das promessas de muitos candidatos, certamente em nosso espaço não daria para cabe-las.
Ouvi de um amigo a ideia de que candidatos (as) deveriam ser obrigados a registrar em Cartório seus planos e, também, o que tão garbosamente garantem aos felizes (ou infelizes) seguidores.
Tenho o pressentimento que uma coisa é certa: muitos eleitores (pelo menos os com quem converso) são totalmente contrários à enxurrada de promessas divulgadas exageradamente pelos políticos.
Há, porém, os políticos que pensam diferentemente, que ao invés de prometer divulgam o que conquistaram em favor do nosso povo. Esta é, porque não, a propaganda brilhante a ser feita por qualquer político, que o porá muitos degraus acima dos que prometem.
O político atual terá que respeitar as diferenças e não só prometer, com se isto fosse um salvo conduto à sua eleição.
Cientistas políticos definiram o tipo do candidato prometedor, como se fosse fruto de alguns regimes de exceção, onde muitos dirigentes almejam eleição com simples maioria, sem importar a qualidade dos seus seguidores. Para esses, a maioria é o que satisfaz não a qualidade dos eleitos.