Deputado coleta 100 assinaturas para a CPI do Arroz

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Empresa de queijo e locadora de veículos venceram o leilão bilionário do governo Lula para compra de arroz

Deputado Zucco Foto; Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

O deputado federal Zucco (Republicanos-RS) começou a coletar assinaturas para instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com o objetivo de investigar o leilão do governo Lula para a compra de arroz. Quatro empresas venceram o leilão, entre elas uma loja de queijo de Macapá (AP) e uma locadora de veículos de Brasília (DF).
Zucco já conseguiu cerca de 100 assinaturas para abertura da CPI, processo que precisa de, no mínimo, 171 assinaturas para ser apresentado na Câmara dos Deputados.
O deputado diz que há “indícios de possível fraude” no leilão e até mesmo que há “indícios de uso de empresas de fachada na disputa”, o que seria justificaria a participação da empresa Wisley A. de Souza Ltda., que é a loja de queijos.

– Uma semana antes da realização do leilão, a empresa possuía um capital social de apenas R$ 80 mil, totalmente incompatível com a garantia necessária para entrar na disputa. Na véspera, esse capital é convenientemente alterado para R$ 5 milhões – afirmou Zucco em nota.

EMPRESAS SE DEFENDERAM
Tanto a A Wisley A de Sousa Ltda., quanto a ASR Locação de Veículos e Máquinas Ltda. se pronunciaram sobre as suspeitas a respeito delas vencerem o leilão que totaliza R$ 1,3 bilhão de recebimentos do governo federal para a compra de arroz.

A loja de queijos afirmou em nota que “grupos com interesses contrariados estejam tentando afetar sua imagem e deturpar a realidade”. O texto também diz que a importação “é essencial ao país encontrar formas de assegurar o abastecimento de arroz” e que está “disposta a acelerar a importação de modo que o consumidor final não seja penalizado com aumento que pode chegar em até 40% no preço do arroz aos brasileiros”.

Já a locadora de veículos declarou que pequenas empresas como ela venceram o leilão porque o agronegócio boicotou o leilão do governo Lula (PT).

– A crítica é porque somos pequenos, então por que as grandes não entraram? Ora, porque o agronegócio está contra isso, eles boicotaram, não entraram no leilão e pensaram que ele não seria realizado, mas foi – disse a ASR.

Pleno.News

 

 

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