Para início de conversa, nada mesmo está definido. Contudo, se torna muito natural que alguns dos considerados por eles mesmos, ”entendidos”, ou por seus seguidores fiéis, que a coisa já está definida, sem ao menos considerar a lógica que estabelece esses momentos. Mas, essa gente que busca um momento de glória do processo e por terem acertado alguma coisa no passado, passaram a tentar influenciar a opinião pública.
Espalhando e divulgando narrativas que na realidade servem apenas para confundir seus seguidores e ouvintes. Muito comum então comentar pesquisas que apontam determinado pré-candidato na ponta ou mesmo sem nenhuma chance de sucesso. Por conta própria escalam os pré-candidatos, determinam de que forma irão participar do processo, como se tratasse de escalação de um time de futebol.
No entanto a fazer político tem características muito bem definidas e transcorre em uma velocidade surpreendente através das redes sociais. Fazendo com que o que se apresenta hoje, em poucos dias mude completamente. Observem que apenas um grupo divulgou seu vice. Todos os outros, seguindo as normas antigas e os conchaves possíveis, aguardam o que consideram uma importante estratégia.
Todavia pode até se tornar um tiro no pé, caso o escolhido para vice seja a personificação de um conchavo do qual o eleitor simplesmente abomine.
Isso faz com que a chapa que desde o primeiro momento chegou pura e transparente, receba um crédito importante. Fato de que irão enfrentar o processo de cara limpa, sem compromissos com a politicagem, sempre presente.
Todos esses fatores precisam ser considerados. Como por exemplo: Será que o fato de não ser tão popular como a política parece exigir, será mais significante que uma rejeição crescente e determinante? As urnas darão a resposta.
O eleitor ou eleitora que vota por votar, que não analisa o que está acontecendo à sua volta, merece no futuro qualquer espécie de gestor, sem nunca ter moral de abrir a boca para reclamar.
Não colocou na balança, nem passou pela peneira as intenções do seu candidato. Votou no conhecido, no que lhe concedeu algum favor ou foi iludido por qualquer demonstração de poder que as campanhas naturalmente promovem.
Contribuir para que Barreiras não caia nas mãos de incompetentes, ineptos e corruptos, é um dever sagrado do eleitor desapaixonado que percebe a importância de uma boa escolha. Isso as urnas irão também demonstrar.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação, divulgado pelo Blog do Itapuan, Facebook, Youtube, Zap e por todos os que amam o Brasil.
