Para chegar ao objetivo pretendido, não basta apenas querer, requer muitas outras complexidades. Mesmo que, no senso comum, seja costume se afirmar que querer é poder, essa vontade pode se tornar insuficiente se não forem considerados fatores determinantes.
Tais como persistência e a devida dose de teimosia que em certos momentos, necessita recuar, tomar novo rumo e não se desligar do foco pretendido.
O fazer político em campanha diverge completamente, do que precisa ser feito no cumprimento de um mandato. Em processo de campanha, uma espécie de vale tudo se estabelece.
As promessas, os planos de governo e o contato com os eleitores se torna fundamental.
A ideia é produzir a esperança e a confiança de que em um contexto geral, as coisas podem de fato mudar. Não apenas mudar, mas se tornarem inovadoras, inteligentes e funcionais.
Por sua vez, os eleitores ao observarem as estratégias de campanha, os “showsmícios”, distribuição de lanches e a significativa demonstração de poder, pode ou não se iludir. Enfim, a batalha que está sendo travada, pelo menos por aqueles que tem consciência e discernimento é contra toda espécie de retrocesso e da volta do estabelecimento de novas oligarquias.
Cabe a todos os que irão decidir o destino nesta cidade, estarem conscientes que serão os juízes desse processo, onde a vontade de uns poucos seja engolida e afogada pela vontade da maioria.
Pela lógica, o simples querer de um pode ser muito forte, até algumas vezes determinante, só não pode ser vencedora quando muitos outros pretendem o contrário. A vontade do povo terá que prevalecer pois é exatamente do povo que que emana a força.
Pelo menos era assim, quando estávamos vivendo em um país democrático. Hoje essa afirmação não mais se sustenta. Um “querer” abominável comanda todos. E os “todis” aplaudem!
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação, divulgado pelo Blog do Itapuan, Facebook, Youtube, Zap e por todos os que amam o Brasil.