Eleitores de Barreiras, apenas por um momento façam uma analogia desta cidade como se fosse um barco que precisa navegar seguro em mares revoltos.
Lembrem que no início de tudo era apenas um vapor vindo de Juazeiro, carregado de mercadorias que atracava na barranca do Rio Grande, onde se procedia uma espécie de escambo. Para os que não conhecem a história, esse início começou onde hoje se localiza o bairro do Humaitá.
Ocorreu a Segunda Grande Guerra e essa cidade cravada no Centro Oeste da Bahia, já demonstrava representar importante ponto estratégico, devido seu aeroporto em forma de Rosa dos Ventos.
Esse valor estratégico foi sedimentado com a chegada do 4º BEC, na década de 70, vindo de Crateús no Ceará, na época subordinado ao 1° Batalhão de Engenharia e Construções, em João Pessoa-PB.
As rodovias de ligação entre a Capital Salvador e Brasília, no Distrito Federal, tiveram início. Abriu-se então o caminho para o Piauí, Goiás, Tocantins e Minas Gerais.
Barreiras estava definitivamente gravada no mapa, devido sua importância vital no contexto de integração nacional.
Na década de 80 para 90 começaram a chegar os sulistas que com a aplicação da tecnologia de Cerrado, transformaram os “Gerais” até então improdutivos, no maior potencial agrícola da Bahia, produzindo um leque de culturas até então inimaginável.
Hoje estamos em franco processo de verticalização na questão de moradias, somos uma cidade universitária, dominamos quase que totalmente a questão do esgotamento sanitário e a pavimentação asfáltica foi estendida para quase todos os povoados e agrovilas.
Mais de 100 anos passaram, o velho vapor não navega mais, somos um transatlântico, que precisa cruzar os oceanos e levar para o mundo a pujança de nossa produção. Porém, depende de você eleitor e eleitora, escolher quem irá capitanear esse navio nos próximos quatro anos.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação, divulgado pelo Blog do Itapuan, Facebook, Youtube, Zap e por todos os que amam o Brasil.