O primeiro de maio é comemorado em inúmeros países do planeta. Apenas nos Estados Unidos da América, sua comemoração ocorre em cinco de setembro. Esse evento oriundo das consequências da Revolução Industrial e da exploração de trabalhadores adultos, crianças e mulheres que eclodiu em 1882 em Nova York.
No Brasil, em conformidade com a grande maioria dos países, sua comemoração tem historicamente sido celebrada no primeiro dia de maio. Portanto por 142 anos, essa data é dedicada ao esforço, a tenacidade e a importância do trabalhador em inúmeras atividades produtivas.
Todavia, em nosso país houve uma preocupante inversão de valores no que se entende por trabalho, principalmente por considerarmos que segundo dados do próprio Estado brasileiro, seis milhões de pessoas vivem, não do trabalho, mas sim do assistencialismo promovido por inúmeros dispositivos assistencialistas. Cuja finalidade está deturpada, pois quem recebe esses benefícios, não quer mudar de vida, não almeja carteira assinada e procura o encosto das “tetas do estado”. Contudo estão aptos a votar e a decidir o destino dos que trabalham, geram empregos e contribuem com a nação para o progresso coletivo.
A título de curiosidade, na Dinamarca, quem recebe benefícios assistenciais do Estado, não tem o direito de votar. Impedido de participar de um processo político que é o fator determinante e a mola precursora que impulsiona o país.
Essa imensa quantidade de brasileiros tem contribuído com seu voto para determinar o destino dos que obrigatoriamente deveriam ser os únicos a ter esse direito. E isso não acontece para o deleite dos falsos salvadores da pátria, dos políticos corruptos e das decisões de um judiciário, que mesmo sem um único voto popular, comandam as rédeas do Brasil.
Considera-se então que não é o voto do trabalhador analfabeto, do supostamente inculto e dos menos favorecidos que determinam uma eleição. Mas sim, a opulenta participação dos que por inúmeras razões se conformaram a viver na miséria controlada pelo Estado. Desestimulados para o trabalho e conformados com sua miserável situação.
Mas, a despeito da lógica e do bom senso promovido pelos que querem se perpetuar no poder, o dia primeiro de maio é comemorado por todos.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação, divulgado pelo Blog do Itapuan, Facebook, Youtube, Zap e por todos os que amam o Brasil.
