O procurador-Geral da República, Paulo Gonet, analisou que não houve a tentativa do ex-presidente em pedir asilo político
A Procuradoria-Geral da República (PGR) não vê motivos para que o ex-presidente Jair Bolsonaro seja preso ou sofra sanções mais graves por estadia em Embaixada. (Foto: Agência Brasil)
A Procuradoria-Geral da República (PGR) não vê motivos para que o ex-presidente Jair Bolsonaro seja preso ou sofra sanções mais graves por ter passado duas noites na Embaixada da Hungria.
Em manifestação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-Geral da República, Paulo Gonet, analisou que não houve a tentativa do ex-presidente em pedir asilo político na representação diplomática, após a apreensão do passaporte.
No documento ainda sigiloso, Gonet analisou que “A estada pelo próprio relatado não caracteriza infringir nenhuma das medidas de cautela a que está sujeito”, disse.
A Polícia Federal investiga a estadia e visitas recebidas por Jair Bolsonaro no período em que o ex-presidente brasileiro se hospedou na Embaixada da Hungria em Brasília, no mês de fevereiro. O episódio revelado em reportagem do jornal norte-americano New York Times, no final de março, segundo o qual Jair Bolsonaro se hospedou durante dois dias na Embaixada da Hungria em Brasília, em fevereiro, após ter tido o passaporte apreendido pela Polícia Federal, é analisado com cautela.