Os remédios poliquimioterapia e clofazimina são doados pela OMS e ainda não chegaram ao Brasil
Ministra Nísia Trindade Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
O Ministério da Saúde tem enfrentado escassez de medicamentos para hanseníase e, por isso, pacientes de todo o país têm sido impedidos de iniciar o tratamento ou tiveram que interromper o uso. As informações são da Folha de S. Paulo.
Um documento da pasta aponta que foi constatado que os remédios poliquimioterapia e clofazimina, que são de primeira linha, são doados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e ainda não chegaram ao Brasil.
Segundo o Ministério da Saúde, a OMS atrasou a produção dos remédios e teve problemas na logística marítima perto do Oriente Médio.
O órgão indicou ainda que a quantidade de clofazimina recebida em 2023 não era suficiente para suprir a demanda por causa do aumento de consumo.
A Saúde sugere que pacientes utilizem o medicamento ROM (rifampicina + ofloxacino + minociclina), que tem recomendação é de dose única no mês.