Exclusivo: Marcel van Hattem denuncia “regime tirânico” promovido pelo STF

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Deputado concedeu entrevista ao Pleno.News e evidenciou o delicado momento do Brasil

Marcel van Hattem concede entrevista ao Pleno.News Foto: Pleno News

O Pleno.News entrevistou o deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS), nesta segunda-feira (17). Na oportunidade, o parlamentar visitou nossa sede na Zona Norte do Rio de Janeiro e conversou com o repórter Marcos Melo sobre o delicado cenário político brasileiro, citando reiteradas arbitrariedades por parte do Poder Judiciário, que ameaça o Estado Democrático de Direito.
Recentemente, o deputado compôs uma comitiva de parlamentares e jornalistas que foi ao Capitólio, em Washington D.C., nos Estados Unidos, denunciar ao mundo os cerceamentos de liberdades no Brasil e o risco iminente de nossa democracia ruir.
Em nossa conversa, Marcel van Hattem enalteceu a seriedade do trabalho jornalístico desempenhado pelo Pleno.News:
– Parabéns pelo trabalho que vocês vêm fazendo tão importante pela democracia, pela liberdade de expressão, nós estamos precisando realmente de mais vozes na nossa imprensa e comunicação brasileira.
O congressista denunciou a gravidade do momento que acomete o Brasil e afirmou que o país já está submerso em um “estado de exceção”.
– Estamos com a democracia cada vez mais fragilizada no Brasil e, na minha opinião, o estado de exceção já está implementado; porque democracia de verdade exige que haja regras claras, Estado de Direito e Constituição funcionando, não é o caso do Brasil atual.
Sobre a importância da Operação Lava Jato, que completou dez anos no último domingo (17), o parlamentar declarou:
– Nós precisamos celebrar os dez anos da Lava Jato, precisamos lembrar o que ela significou para a história do Brasil e a corrupção que revelou. Foram bilhões de reais enviados, dinheiro vivo, inclusive encontrado em contas; teve dinheiro até em apartamento, a gente viu tanta coisa com os próprios olhos que agora estão tentando fazer desaparecer como se não passe de mágica, essa corrupção todo pudesse não mais existir.
Quando questionado sobre as transgressões processuais praticadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em dissonância à Constituição, nas quais um ministro da Suprema Corte seria, em um mesmo processo, vítima, Ministério Público, investigador e juiz, Hattem foi incisivo:
– Isso é inquisição, isso não existe, isso em um Estado de Direito, não existe. Isso é coisa de ditadura, onde a mesma pessoa ou mesmo órgão é responsável por todas as etapas do processo judicial, é onde se caracteriza um regime tirânico. E, lamentavelmente, é isso que o STF hoje promove no Brasil, um regime tirânico.

PLENO.NEWS

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