Após o assédio de Lula no comando da Vale, a empresa perdeu R$48,3 bilhões de valor desde janeiro. A Petrobras derreteu quase R$56 bilhões. (Foto: Agência Brasil)
Cláudio Humberto
Expressão brasileira define bem o calote no pagamento de dividendos a acionistas da Petrobras e as tentativas de interferência do governo na Vale: Lula “passou a perna” nos investidores. Desde os ataques, as duas maiores empresas do Brasil perderam mais de R$104 bilhões de valor de mercado. E o petista ainda conspira contra as contas públicas, reduzindo na estatal a maior parte de dividendos, a ser paga ao próprio governo, que passou a mão em tudo e ainda xinga investidores de “gananciosos”.
Lula, o incendiário
Após o assédio de Lula no comando da Vale, a empresa perdeu R$48,3 bilhões de valor desde janeiro. A Petrobras derreteu quase R$56 bilhões.
Conto do vigário
A imensa maioria dos enganados são de trabalhadores, inclusive os que Lula 2 estimulou que comprassem ações da Petrobras com seu FGTS.
Pequenos são alvo
Estudo recente da bolsa de valores B3 mostrou que dois terços dos investidores alocam até um máximo de cem reais por mês em ações.
Caminho do brejo
O golpe petista, a pretexto de “investir os dividendos”, provocará fuga de investidores, encolherá o caixa e a Petrobras entrará na rota do brejo.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, (Foto: Ministério da Fazenda/ Diogo Zacarias)
Derretimento da Petrobras vira ‘vitória’ de Haddad
A crise na Petrobras, que perdeu quase R$56 bilhões de valor de mercado em poucos dias, se transformou em “vitória” para Fernando Haddad (Fazenda), que ganha espaço na administração petista e o poder de indicar conselheiro para a administração da maior empresa do Brasil. A Secretaria-Executiva do ministério de Haddad se transformou num verdadeiro trampolim do Lula 3: após Gabriel Galípolo virar diretor do Banco Central, Rafael Dubeux vai para o Conselho da Petrobras.
Dois gumes
Apesar de ganhar espaço no governo, Haddad coleciona cascas de banana: crise na economia, e agora na estatal, terão “pai”.
Poder de fato
O poder de Haddad sobre cargos chaves do governo tem gerado ciúmes dentro do PT, que já vive disputa pelo espólio eleitoral de Lula.
Doce ilusão
Além de candidato a sucessor de Lula, Haddad tem sido apontado por aliados como “ponte” entre o governo e a iniciativa privada.
Esfarrapadas
De saída do comando do União Brasil, Luciano Bivar chamou de “traição” o acordo para sair do cargo, em 29 de fevereiro. E falhou na tentativa de usar denúncia esfarrapada para ofuscar a grave suspeita de que seria culpado pelo incêndio da casa de Antônio Rueda, que o derrotou.
Política incendiária
Luciano Bivar insiste nas ameaças que o podem complicar na Justiça, após ser apontado pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado, entre outros, como suspeito de incendiar a casa do presidente do União Brasil.
Alô, MPF e CVM
Ministério Público Federal e Comissão de Valores Mobiliários fazem falta na polêmica sobre o golpe lulista nos investidores da Petrobras, apesar de a lei vedar interferência política nas estatais. Assim surgiu o petrolão.
Candidatos a otário
O golpe do governo Lula nos acionistas da Petrobras provoca medo em investidores de outras estatais, como Banco do Brasil, BB Seguridade, Caixa Seguridade etc, prestes a serem tratados também como otários.
A lei? Ora, a lei
Sem o menor pudor, Lula chamou a Brasília o seu preposto, Jean Paul Prates, anunciando que o faria, para dar ordens sobre gestão interna da Petrobras. Em qualquer país sério, alguém iria parar na cadeia.
Caçado com Ç
O ministro aposentado do STF Marco Aurélio Mello se impressionou com a “caça” ao ex-deputado Deltan Dallagnol: “Foi caçado com cê cedilha, e não com dois ss”, afirmou ao podcast do Diário do Poder desta semana.
Realidade x negócio
Novo canal de TV a ser lançado (pelo fundador da CNN Brasil), o CNBC Brasil anunciou a primeira grande contratação do grupo de comunicação: um executivo especialista em venda de anúncios, claro.
Tunga não
Está prevista para hoje (13), pelas ruas de Brasília, manifestação de entregadores de aplicativos contra a regulação que quer o governo Lula, para garfar dinheiro dos profissionais via “contribuição” previdenciária.
Pergunta no órgão
Gabinete anti-ódio faz ódio ao contrário?
DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO JORNALISTA CLÁUDIO HUMBERTO