Lula, o patriarca do antissemitismo no Brasil

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Não há improviso no antissemitismo virulento do mandatário brasileiro

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva Foto: EFE/ Andre Borges

 

Agora em terras caribenhas, a fala abjeta do atual mandatário brasileiro — que mergulha o país num dos mais graves incidentes diplomáticos de nossa história, levando-nos às raias da ruptura de relações com Israel — advém do velho truque comunista da inversão dos fatos. Mas, não há improviso no antissemitismo virulento do mandatário brasileiro. Por trás de sua fala fossilizada, há toda uma cultura política e uma estratégia geopolítica em curso.
Adentramos o intricado território da memória coletiva e sua vulnerabilidade à manipulação ideológica. Analisamos como os revisionistas históricos exploram brechas na consciência coletiva para disseminar narrativas distorcidas contra Israel.
Lula encarna essa putrefação política, que alimenta essa distorção da história — desde o antissemitismo até o ódio ideológico contra o Estado de Israel —, ao lado dos velhos companheiros do Brics: China, Rússia, África do Sul, Coreia do Norte e Irã.
Após as falas do presidente Lula comparando as ações de Israel na guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza com as ações de Hitler contra os judeus durante o Holocausto, houve um aumento de 263% nas denúncias de antissemitismo no Brasil. Os dados são da Federação Israelita do Estado de São Paulo (FISESP), obtidos a partir de denúncias de ocorrências em escolas e universidades, bem como em ambientes virtuais.
Na semana que antecedeu o discurso de Lula, realizado em 18 de fevereiro, na Etiópia, o Departamento de Segurança Comunitária da Federação Israelita (DSC FISESP) havia recebido 46 denúncias relacionadas às instituições de ensino. Após o pronunciamento, esse número cresceu para 165, de acordo com a entidade. O presidente da FISESP, Marcos Knobel, expressou preocupação com essa onda de antissemitismo, ressaltando o aumento das incidências após o massacre do Hamas no sul de Israel em 7 de outubro do ano passado.
De janeiro a fevereiro de 2024, a FISESP registrou 602 casos de racismo antijudaico; quase um terço do total de denúncias do ano anterior. A CNN afirmou ter entrado em contato com o Palácio do Planalto para obter algum pronunciamento sobre o relatório da FISESP. Até o momento, porém, sem resposta.
O aumento significativo do antissemitismo, como evidenciado pelo relatório da federação israelita, é motivo de grande preocupação. Os ataques verbais e discriminações contra judeus, exacerbados por declarações públicas, ressaltam a urgência de ações concretas para combater o ódio e promover a tolerância. A conscientização e a educação continuam sendo ferramentas poderosas na luta contra o antissemitismo e na construção de um mundo mais tolerante.
As declarações do presidente mostraram falta de tato, de diplomacia, de respeito à história e de fidelidade aos fatos. Lula conseguiu reaproximar o Brasil de ditaduras de esquerdas e islâmicas, irritar os Estados Unidos e abrir a maior crise diplomática em séculos.
Esta é a primeira vez, desde a Independência, em 1822, que o país se vê tão isolado do Ocidente e tão fidedigno com o que há de mais sombrio no mundo. Portanto, o Brasil e o mundo inteiro sabem perfeitamente que Lula se tornou o primeiro presidente deste país a se declarar abertamente antissemita, tornando-se patriarca!
“Que Adonai nosso Deus abençoe a Terra Santa!
Que Adonai nosso Deus tenha misericórdia do Brasil…”.

Lawrence Maximus

 

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