Presidente do Parlamento português defende brasileiros: ‘Sem estrangeiros, faltaria mão de obra’

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Augusto Santos Silva reconhece a importância dos imigrantes na economia do país e detalha facilitação para obtenção de cidadania

Santos Silva (foto) esteve em São Paulo na semana passada

Santos Silva (foto) esteve em São Paulo na semana passada

Uma mudança legislativa que entrará em vigor nos próximos dias vai facilitar a vida de brasileiros que querem obter cidadania portuguesa. O novo texto estipula que o tempo de espera pela Autorização de Residência, que, hoje, pode chegar a três anos, também seja contabilizado para o cálculo do período de moradia no país que é exigido, cinco anos. Antes, esse prazo só começava a contar a partir da emissão do documento.
Em visita ao Brasil na semana passada, o presidente da Assembleia da República Portuguesa, Augusto Santos Silva (Partido Socialista), de 67 anos, falou com exclusividade ao R7 sobre essa alteração na lei, que, segundo ele, é mais um passo para tornar brasileiros e outros estrangeiros que residem no país “cidadãos inteiros”.
“Queremos facilitar para aqueles que estejam residindo em Portugal, que queiram residir ou que tenham ligações com Portugal”, afirma o político, que já foi ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros (2015-2022), da Defesa Nacional (2009-2011), dos Assuntos Parlamentares (2005-2009), da Cultura (2001-2002) e da Educação (2000-2001).
Santos Silva também defende a presença dos brasileiros em seu país. “Não queremos roubar brasileiros do Brasil”, brinca ao dizer que “o brasileiro que vive em Portugal não é estrangeiro” na visão da sociedade.

R7.CM

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