Ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha. Foto: Arquivo EBC
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) deve enfrentar nesta terça-feira (14) a “saia justa” de manter o entendimento que livrou o ex-presidente Lula, ao avaliar a anulação das condenações de Eduardo Cunha (MDB), ex-presidente da Câmara dos Deputados que ainda cumpre pena, agora no regime aberto, em razão de vários crimes ligados a corrupção. A decisão favorecendo Lula impediu que novos julgamentos fossem realizados antes do registro de sua candidatura, em 2022.
Otimismo
Nos meios jurídicos, a convicção é que Eduardo Cunha já conta em seu favor com três dos cinco votos da Segunda Turma do STF.
Voto importante
Na decisão que livrou Lula, até a ministra Cármen Lúcia mudou o entendimento para votar favorável à pretensão do ex-presidente.
Decisão polêmica
Se a decisão que livrou Lula e viabilizou sua candidatura deixou políticos do PT felizes, no caso de Cunha o STF não deve ouvir elogios.
Diz aí, presidente
Nesta terça (14), o plenário da Câmara vai sediar a comissão geral para debater, com o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, as termelétricas, e especialmente o preço estratosférico dos combustíveis.
Mico na Paulista
O fracasso das manifestações contra o governo colocou em xeque os institutos de pesquisa: de acordo com o Datafolha, citado por João Doria, 52% dos brasileiros não querem Bolsonaro, nem Lula. Exatamente a turma que não deu as caras nos protestos de domingo (12).
Explica aí, pesquiseiro
Outro desafio das pesquisas é explicar por que Bolsonaro, na “zona de rebaixamento” das intenções de voto, atraiu milhões de manifestantes em seu favor, enquanto seus opositores fracassariam cinco dias depois.
Dois passos atrás
Para o deputado Danilo Forte (PSDB-CE), que pediu debate com o presidente da Petrobras, Joaquim Luna e Silva, o uso recorde de termelétricas movidas a gás e carvão é “claramente um retrocesso”.
Meu pirão primeiro
Pautas como o fim do foro privilegiado dormitam anos nas gavetas do Congresso, mas a tramitação do que interessa aos parlamentares ganha velocidade de Fórmula 1. É o caso do novo Código Eleitoral.
Causou
Causou reações nas redes sociais o vídeo do governador de São Paulo, João Doria, pulando e dançando em frente a uma multidão, com bandeiras da UGT, do MBL, do Brasil e “Fora, Bolsonaro”.
A verificar
Pesquisa Mapa/Neokemp sobre critérios do brasileiro para o voto revela que o comparecimento às urnas crescerá em 2022, após a abstenção bater recordes em 2018: 87% dos entrevistados dizem que vão votar.
Situação nova
Diretor do Instituto de Direito de Família, Ricardo Calderón disse que a Justiça já avalia a “união estável virtual”. Para ele, a pandemia revelou casos em que a maioria das provas da união são de convivência virtual.
Pensando bem…
…as manifestações de domingo sepultaram a terceira via antes da segunda.
Diário do Poder
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