O jornalista lança, amanhã, na Universidade de Brasília (UnB), o livro Contra o sionismo, em que discute a doutrina que fundamenta a criação do Estado de Israel na primeira metade do século 20
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a cerimônia de Abertura da 37º Cúpula da União Africana, na Sede da União Africana. Adis Abeba – Etiópia. – (crédito: Ricardo Stuckert / PR)
Para o jornalista e editor do site Ópera Mundi, Breno Altman, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria pensar em ampliar a segurança depois das declarações comparando a operação militar israelense em Gaza ao Holocausto. Para ele, os serviços de inteligência de Israel são famosos pelas operações no exterior que eliminam adversários do Estado israelense.
“Se eu fosse o Lula, eu dobrava a segurança. Mas a declaração dele não comparou grandezas, comparou metodologias. Na comparação metodológica ele está correto, ou seja, é a metodologia de extermínio de um povo. O Holocausto teve uma escala industrial, mas a ideia de extermínio é similar. É isso o que deseja o governo Netanyahu, uma limpeza étnica”, disse Altman ao Correio.
Além de polêmicas, o jornalista acumula uma série de denúncias e processos movidos pela Confederação Israelita do Brasil (Conib).
A reportagem tentou contato com o presidente da Conib, Claudio Lottenberg, que preferiu não comentar o assunto.