O caso foi usado pelo governo para pautar a regulamentação das redes
Primeira-dama, Janja Lula da Silva Foto: Canal Gov
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) usou o X, antigo Twitter, para questionar o que aconteceu com o hacker que invadiu a rede social da primeira-dama do Brasil, Janja da Silva, em dezembro do ano passado.
A Polícia Federal (PF) prendeu duas pessoas que estariam ligadas ao caso, um adolescente de 17 anos, morador de Sobradinho, no Distrito Federal (SF), e um homem de 25 anos, morador de Ribeirão das Neves, em Minas Gerais.
– E o hacker da Janja, hein? Sumiu? – questionou Nikolas.
O microblog da esposa do presidente Lula (PT) foi invadido no dia 11 de dezembro de 2023 e várias mensagens foram escritas pelo hacker até que a assessoria de Janja conseguiu bloquear a conta.
O governo acionou a Polícia Federal e dois dias depois a corporação cumpriu mandado nos endereços dos dois suspeitos. O homem de 25 anos foi liberado após o depoimento e negou ter invadido as redes da primeira-dama.
Já o adolescente de 17 anos confirmou ser o autor da invasão. Ele disse à PF que encontrou os dados de Janja e decidiu invadir os perfis, mesmo sem ter um objetivo específico. Ele se referiu ao acesso ao LinkedIn, rede social voltada para perfis profissionais, onde não fez nenhuma publicação. O acusado também admitiu que invadiu o email de Janja, mas não analisou as conversas, nem salvou os conteúdos.