A Câmara Municipal de Barreiras, hoje administrada por um incipiente vereador, que lá está em função de um acordo que o prefeito Zito fez com a sua eterna madrinha Jusmari para fazê-lo presidente, mesmo que antes o gestor teria garantido que o vereador Eurico Queiroz continuaria como presidente. Coisas da política.
O atual presidente, criticado em fazer economia, agora começou a executar uma administração esquisita, até risível, creiam, ao entregar aos seus colegas vereadores uma bata preta, com inscrição na parte traseira de FISCALIZAÇÃO – VEREADOR.
De duas, uma, ou o iluminado vereador quer ditar moda, ou ser inscrito no FEBEPÁ – Festival de Besteiras que Assolam o País, criado pelo escritor pernambucano Nelson Rodrigues, para homenagear mancadas homéricas dos homens públicos.
Creio que no Brasil não existe fato semelhante e, se houver, é uma prática pouco comum, pois sabemos que o Vereador em si é Fiscal dos atos do executivo, se bem que em Barreiras isto não ocorre, a não serem atos isolados, ou melhor, sabe-se que o gestor municipal faz e acontece, castra direitos de funcionários, humilhando-os até, e alguns edis aprovam projetos oriundos do prefeito, sem ao menos lê-los, etc.
Ouvi de vários interlocutores, esta manhã, desaprovações à nova direção da Câmara e, até, uma sonora gozação do competente jornalista Carlos Sampaio, do Blog do Jornal O Expresso, do LEM.
E nós, pobres contribuintes, só podemos lamentar decisões que nada trazem em favor do nosso município. Bom seria que o nosso dinheiro (sim, nosso dinheiro) fosse gasto de uma maneira mais prática.
Volto a afirmar que os barreirenses também são culpados por insanidades iguais a essa e que, como os vereadores que estão tomando aulas para aprender a legislar, tomem aulas para apender a votar. A diferença, mesmo cara, é que na Câmara o dinheiro é abundante, mas os mais pobres, coitados, gente do povão, contam até os centavos com os gastos caseiros.
