Deputados e senadores participaram das manifestações
Manifestação na Avenida Paulista Foto: Reprodução Neste domingo (10), ao menos três cidades tiveram atos públicos contra a confirmação de Flávio Dino como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). As maiores concentrações aconteceram em São Paulo (SP), Porto Alegre (RS) e Brasília (DF), contando com a participação de senadores, deputados federais e políticos locais.
O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-SP) esteve pela manhã na capital federal e, no período da tarde, esteve na capital gaúcha para participar dos atos e mostrar sua posição contrária à indicação de Dino.
– Fora Lula, fora Alexandre de Moraes. Dino não! – foram as primeiras palavras do parlamentar ao público que estava presente no Parque Moinhos de Vento, em Porto Alegre.
Van Hattem destacou que no evento em Brasília estavam senadores que estão trabalhando para que o Senado rejeite a indicação de Lula para o STF. Entre eles Rogério Marinho (PL-RN), Eduardo Girão (Novo-CE), Magno Malta (PL-ES) e Jorge Seif (PL-SC).
– Eles estão fazendo um trabalho de formiguinha para convencer aqueles que ainda precisam de argumentos para barrar Flávio Dino no Supremo Tribunal Federal – disse.
O deputado do Novo citou alguns argumentos contra o ex-governador do Maranhão, como a compra de respiradores durante a pandemia que nunca foram entregues, tampouco o caso foi investigado pelo Tribunal de Contas. Ele também falou das três vezes seguidas que, convocado, Dino se recusou a falar com os deputados da Comissão de Segurança.
O senador Magno Malta esteve em Brasília e na Avenida Paulista, em São Paulo, para mostrar também que é contra a indicação de Dino.
Na esplanada dos ministérios, Malta criticou o fato de Dino não ter entregue as imagens do Ministério da Justiça do dia 8 de janeiro. O parlamentar também criticou as prisões dos manifestantes e fez uma série de declarações sobre a perseguição política contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seus aliados e apoiadores.
– Vocês sabem por que as penas são 17 anos? Porque 17 era o número de Bolsonaro. Vocês sabem porque a multa foi de R$ 22 milhões? Porque o número dele [Bolsonaro] é 22. Vocês sabem por que marcaram a sabatina de Dino no dia 13? Porque é o número do PT. É para debochar do povo, do Senado e da Câmara Federal – declarou Magno Malta.
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