Festas serão embaladas com acertos e acordos políticos

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Mais de 156 milhões de brasileiros vão às urnas neste domingo | Eleições 2022 | Valor Econômico

Contrariando previsões de muitos, os festejos de final de ano, ao invés de se imaginar que o movimento político ficará em breve recesso, a tendência é que seja acelerado.

Afinal de contas, teremos uma eleição disputadíssima para indicação do substituto do prefeito João Barbosa e, também, para a renovação da Câmara Municipal.

Quando, há sessenta dias atrás – mais ou menos – falava-se que quatorze postulantes tinham a intenção de se habilitar como candidatos, hoje a tendência foi muito reduzida, com possibilidade de termos no máximo três.

A desistência de tantos é porque poucos imaginam a luta por uma disputa desse naipe, que além de muito custosa envolve muitos entendimentos e compromissos assumidos com eventuais parceiros.
Muitos até falam que o PT, do governador Jerônimo Rodrigues, demonstra interesse em conquistar uma fatia de eleitores no Oeste da Bahia.

Entretanto, ainda não será desta feita que isto ocorrerá, pois neste recanto baiano o partidão tem discreta simpatia.

Nas chapas que poderão disputar o pleito, duas são destaque. O prefeito atual continua na indecisão quanto a quem apoiará, muito provavelmente por estar tentando aproximação entre os pré-indicados.

Ouvimos, até alguns que andaram propalando um entendimento entre o grupo que hoje domina nossa prefeitura e pessoas ligadas ao Governo do estado, uma aliança improvável, creio, por motivos diversos.

Do lado oposicionista, se não houver uma melhor coesão, o pré-candidato Tito poderá até comprar um novo terno para sua posse. A sua posição ante as pesquisas feitas até esta data, dão-lhe grande esperança de, enfim, realizar um sonho antigo, o de se tornar prefeito.

Até a realização da eleição, muita água correrá por debaixo da ponte. Na campanha a ser desenrolada, nosso eleitorado tem outra preocupação, pois necessitamos de uma representação legislativa que discuta com imparcialidade e independência os nossos grandes problemas e não como à moda atual, de sempre proclamar o sim.

Verdade que ainda teremos pouco mais de dez meses para a eleição. Muito tempo? Para quem está na disputa, muito pouco, principalmente se considerarmos as despesas advindas com as aspirações de considerável parte dos que imaginam sair vitoriosos.

Itapuan Cunha

Comentarista da Política

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