Por mais bizarro que possa parecer, lembrei-me, ontem, do cognominado FEBEAPÁ, coluna que foi mantida por muito tempo em alguns famosos jornais brasileiros, escrita por Stanislaw Ponte Preta, cognome do consagrado jornalista carioca Sérgio Marcus Rangel Porto, nascido em 11/01/1923 e falecido precocemente aos 45 anos, em 1968.
Sempre as segundas-feira, presenciei várias pessoas aguardando nas bancas de jornais da Cinelândia, no Rio de Janeiro, isto por volta dos anos de 1963/1965, a circulação dos jornais que publicavam o Febeapá – Festival de Besteiras que Assolam o País, todos ávidos para lerem o trabalho do impulsivo jornalista.
Sérgio Porto sempre criticava políticos da sua época e suas ideias mirabolantes e/ou errôneas, sempre citadas com sua costumeira dose de bom humor, extraídas do seu consagrado e peculiar estilo.
Mas não é que entre nós, neste bem distante Oeste bahiano, de vez em quando surgem políticos que, se fosse vivo o Stanislaw, certamente seriam focalizados no Febeapá.
Tïvéssemos, então, uma caneta tão pervesa quanto a do Stanislaw, facilmente estaríamos rindo, até com bastante humor, de assertivas de um políico do LEM, ontem.
Entretanto, como a política ainda está morna, ainda não esquentou, deixamos de citar o seu nome.
