Eduardo está com obras expostas no Museu do Louvre, na França — Foto: Arquivo pessoal
De pinturas despretensiosas feitas em uma casa em Capim Grosso, no sertão da Bahia, para Carroussel do Louvre, espaço que fica abaixo do famoso museu na França. A reação do artista plástico baiano, Eduardo Lima, ao ver suas obras no museu mais famoso do mundo, viralizou nas redes sociais. Com mais de 40 mil visualizações em uma delas, a emoção reflete a trajetória do ex-frentista que hoje vive de arte.
As obras do baiano retratam o dia a dia de muitos brasileiros: os nordestinos. A exposição no Louvre conta a história de brincadeiras infantis comuns nessa região do Brasil, como o telefone sem fio.
“Ser selecionado para expor minha arte em um dos maiores museus do mundo é grandioso! Quero que os jovens que sonham viver de arte acreditem nos seus sonhos e jamais desistam”, disse.
Eduardo Lima e a obra “Passeando sob a noite estrelada”, que tem como inspiração a famosa pintura de Vincent Van Gogh. — Foto: Redes sociais
Essa não é a primeira exposição de Eduardo. No Brasil, ele já levou suas obras para diversas instituições culturais de Salvador e também para São Paulo. No exterior, ele tem quadros espalhados por mais de 25 países e fez uma exposição em Londres no ano passado.
Colhendo os frutos da persistência, a história do baiano na arte começou há 25 anos, bem longe das terras francesas.
De frentista a artista
Eduardo trabalhava como frentista em Capim Grosso — Foto: Redes sociais
Para Eduardo, pintar e desenhar era um hobbie. Autodidata, ele fazia bonecos de barro enquanto esperava o pai finalizar o trabalho na olaria em Capim Grosso e desenhava os personagens preferidos dos programas de televisão.