Moraes e Barroso acumulam maior número de pedidos de destituição (Foto: Nelson Jr/STF)
Cláudio Humberto
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso lideram os pedidos de impeachment no Senado. São 22 pedidos contra Moraes e outros 17 contra Barroso. O ministro Gilmar Mendes aparece em terceiro, com seis, seguido por Cármen Lúcia, quatro. Todos dormitam na gaveta de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado a quem cabe decidir se o pedido anda. Ricardo Lewandowski se aposentou sem ser incomodado por três pedidos de impeachment.
Segue a lista
Como Lewandowski, Dias Toffoli e Edson Fachin também somam três pedidos cada. Rosa Weber, aposentada, e Luiz Fux, dois cada.
Alvo preferido
Além dos 22 pedidos esquecidos na gaveta, Moraes viu outros 20 serem mandados imediatamente para o arquivo.
Debutante
O pedido mais antigo é de agosto de 2008, contra Gilmar Mendes. Seis meses depois, em fevereiro de 2009, acabou arquivado.
Outra expectativa
Após a mudança de Pacheco em relação ao STF, com a PEC limitando decisões monocráticas, ações de impeachment podem sair da gaveta.
Marqueteiros de Massa (posicionado ao lado direito) pregam ódio e medo contra Milei (Foto: Reprodução/Redes Sociais).
Brasileiros fazem marketing do ódio na Argentina
Marqueteiros brasileiros contratados pelo candidato governista Sergio Massa, e que se apresentam como autores da campanha do PT em 2022, viraram protagonistas na campanha para presidente da Argentina, cuja eleição será neste domingo (19). Eles são acusados de implantar na campanha governista um clima de ódio nunca visto em eleições daquele país. A estratégia é semelhante à que ocorreu no Brasil, objetivando “demonizar” o adversário, caracterizando-o como “risco à democracia”.
‘Ameaça à democracia’
A estratégia, em que a verdade é o que menos importa, sempre aponta “ameaça à democracia” em qualquer afirmação de Javier Milei, o favorito.
DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO JORNALISTA CLÁUDIO HUMBERTO