Rui Costa tem um trunfo com Lula, o ministro abriu mão de disputar o Senado para dar a vaga a um aliado do presidente, Otto Alencar (PSD). (Foto: Lúcio Távora/Jornal Grande Bahia)
Cláudio Humberto
Os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Rui Costa (Casa Civil) devem se reunir nesta semana para acertarem os ponteiros sobre o déficit nas contas públicas. O clima entre os dois é ruim porque ambos disputam a escolha de Lula para sua sucessão, em 2026. Assessores de Haddad atribuem a Costa culpa pelas falas desastradas de Lula, inclusive sobre déficit zero. O chefe da Casa Civil aposta no PAC para melhorar o desempenho do governo: após dez meses, nada entregou.
Briga por 2026
O ex-governador da Bahia e Fernando Haddad não se bicam porque ambos pretendem ser escolhidos por Lula para a sucessão, em 2026.
Fatura cobrada
Rui Costa tem um trunfo com Lula, o ministro abriu mão de disputar o Senado para dar a vaga a um aliado do presidente, Otto Alencar (PSD).
Privilégio baiano
Se Haddad tem os holofotes pela condução da economia, Rui Costa tem um privilégio único: falar ao pé do ouvido com Lula todos os dias.
Aposta no patrão
Queimado por quase todas as facções petistas, o chefe da Casa Civil investe em quem de fato definirá o seu candidato à própria sucessão.
O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, parece ter outros planos para a atual presidente do PL Mulher. O Planalto é forte possibilidade. (Foto: Clauber Caetano/ PR).
Michelle tem três opções para tentar vaga no Senado
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro tem “campo aberto” para conquistar uma cadeira no Senado, em 2026, ao menos em três Estados. Ela lidera as intenções de voto no Paraná e Santa Catarina, conforme pesquisas já divulgadas, mas sempre resta a opção pelo Distrito Federal, onde nasceu na cidade Ceilândia. Mas, nesse caso, ela enfrentaria o líder absoluto nas intenções de voto ao Senado, Ibaneis Rocha (MDB), um dos governadores mais bem avaliados de toda a História do DF.