Senado ameaça ‘segurar’ indicações de Lula

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A relação entre o governo Lula e o Senado já viveu dias melhores e tende a piorar. O Planalto captou movimentos para “enrolar” nas sabatinas e votações de nomes que dependem do aval dos senadores. Um dos pontos de tensão são as indicações para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Os parlamentares querem ser ouvidos. Uma das vagas já deve ser preenchida por um nome do Senado, mas eles querem mais ou não haverá pressa nas deliberações.

Nome posto

Da parte do Senado, o nome que agrada e que há abertura do governo para indicar é o do consultor da Casa Carlos Jaques.

Cadê o voto?

No Cade, a reclamação é o “excesso de prestígio” do Ministério da Fazenda, que quer ditar os nomes, “mas não tem voto”, diz um senador.

Na UTI

Até o próximo mês, o Cade perde quatro conselheiros. Ficam apenas três, portanto, sem quórum mínimo (quatro conselheiros) para deliberar.

Projeto do perdão

Ao criticar os “abusos do judiciário” e “ampla defesa ignorada”, o senador Hamilton Mourão (Rep-RS) apresentou projeto anistiando condenados pelo 8 de janeiro, exceto quem cometeu crime de dano qualificado, como deterioração de patrimônio e associação criminosa.

Só pensa nisso

Lula mal voltou ao batente após cirurgias, incluindo a plástica para corrigir olhar cansado e caído, mas segue programando viagens ao exterior por nossa conta. Em dezembro vai dar um rolê na Alemanha.

Recepção calorosa

Foi difícil para o ex-presidente Jair Bolsonaro conseguir caminhar no aeroporto de Belém, para cumprir agenda no Pará. Foi recepcionado por uma multidão com cantos de “o capitão chegou”.

Efeito comparativo

“Em todos os lugares que Bolsonaro vai, ele ainda é tratado como presidente, enquanto o atual presidente, em todos os lugares que ele vai, é tratado como ladrão”, comparou o deputado federal Luiz Lima (PL-RJ).

DIÁRIO DO PODER

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