Hezbollah diz que lançou mísseis e atacou cinco pontos de Israel

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Grupo emitiu comunicado nesta segunda-feira

Hezbollah confirma que lançou mísseis e atacou cinco pontos de Israel (Imagem ilustrativa) Foto: Pixabay

Nesta segunda-feira (16), o Hezbollah anunciou que atingiu um tanque de Israel com um lançamento de mísseis e atacou pelo menos cinco pontos do país vizinho, que respondeu com disparos de artilharia, enquanto os contatos continuam para evitar um aumento do conflito.

O Hezbollah informou em comunicado que, por volta das 18h (12h em Brasília), seus combatentes dispararam mísseis teleguiados contra um tanque Merkava estacionado na entrada de um posto militar israelense e que ele foi atingido “diretamente”.

Em outra nota, o grupo afirmou que também atacou cinco pontos diferentes do território israelense “com armas diretas”, sem especificar quais, e que os autores dessas ações “conseguiram produzir baixas confirmadas”.

O Exército israelense confirmou que vários postos pertencentes às suas forças foram atacados nas áreas de fronteira com o Líbano e que um míssil foi disparado contra um de seus tanques, mas nenhuma das ações resultou em vítimas.

As tropas de Israel estão respondendo com artilharia contra os pontos de origem do ataque, de acordo com o exército do país.

A violência aumentou, neste domingo (15), na região, com pelo menos cinco ataques com foguetes e outras ações do Hezbollah visando vários pontos no norte de Israel, aumentando os temores de que o movimento armado possa decidir se envolver diretamente na guerra na Faixa de Gaza.

O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, anunciou, nesta segunda-feira, que seu governo continua a manter contatos para evitar que o Líbano se envolva na guerra entre Israel e as milícias na Faixa de Gaza, mas reconheceu que é impossível “prever o que pode acontecer”.

Desde o dia 8 de outubro, o Hezbollah e as tropas israelenses se envolveram em uma série de ataques cruzados nas áreas de fronteira, onde também houve algumas ações reivindicadas por facções palestinas presentes no território libanês.

*EFE

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