Exército israelense relatou ter atingido dezenas de redutos do Hamas e da Jihad Islâmica Palestina
Bombardeio israelense em Gaza Foto: EFE/EPA/HAITHAM IMAD
Cerca de 1,5 mil corpos de supostos membros do movimento islâmico palestino Hamas foram encontrados em áreas do sul de Israel próximas à Faixa de Gaza, de onde o grupo realiza um ataque sem precedentes ao país desde o último sábado (7), no qual ao menos 900 pessoas morreram e mais de 100 foram sequestradas, informou a emissora de TV israelense “Canal 13”.
O Exército israelense, sem divulgar números precisos, disse que matou centenas de homens armados do Hamas e de uma organização aliada, a Jihad Islâmica Palestina, que se infiltraram no país desde a manhã de sábado.
Já na Faixa de Gaza, ao menos 687 pessoas foram mortas depois que Israel, em retaliação, passou a realizar ataques aéreos contra o enclave palestino.
O Exército israelense relatou ter atingido dezenas de redutos do Hamas e da Jihad Islâmica Palestina em toda a Faixa de Gaza nas últimas horas. Entre esses locais atingidos estão entradas de túneis, uma mesquita que abrigava uma sala de guerra e centros de armazenamento de armas.
Ainda segundo o Exército, um dos túneis foi usado pelo Hamas em seu ataque a Israel.
Por sua vez, o Hamas disse que os bombardeios de Israel mataram ao menos quatro reféns dos cerca de 100 que foram sequestrados pelo grupo islâmico no país no sábado.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, anunciou nesta segunda-feira (9) que havia ordenado um bloqueio total da Faixa de Gaza, o que significa que o enclave palestino terá “cortado o fornecimento de eletricidade, alimentos e combustível” como medida de retaliação na guerra.
O Exército de Israel confirmou recentemente que recuperou o controle de quase todas as áreas tomadas há dois dias por combatentes palestinos em seu território, mas advertiu que ainda pode haver “terroristas” escondidos nelas.
*AE