STF: Saiba quem é o ministro mais ‘rejeitado’, segundo pesquisa

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Eleitores foram ouvidos pelo Instituto Atlas

Última composição dos ministros do STF Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF

O Instituto Atlas indagou a eleitores se eles odeiam os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com a pesquisa, 51,7%, diz que não odeia, mas possui ao menos uma “posição negativa” sobre alguns deles.

Outros 32,3% afirmam que, ao contrário, possuem opinião positiva sobre a maioria dos ministros. Enquanto isso, 16% respondem que “sim, odeiam”.

Entre os ministros, o único que tem saldo positivo entre as avaliações favoráveis e desfavoráveis é o mais novo integrante do STF: Cristiano Zanin. Ele tem imagem positiva para 35% dos entrevistados e negativa para 32%. Os mais rejeitados são Gilmar Mendes (51% positiva e 31% negativa), Dias Toffoli (49% negativa e 30% positiva).

Alexandre de Moraes é o ministro que mais divide opiniões entre os brasileiros, que praticamente se igualam entre apoio e reprovação.

Veja a avaliação de cada ministro:

– Alexandre de Moraes: 47% positiva e 48% negativa
– Cármen Lúcia: 43% positiva e 45% negativa
– Rosa Weber: 40% positiva e 43% negativa
– Cristiano Zanin: 35% positiva e 32% negativa
– Roberto Barroso: 34% positiva e 44% negativa
– Edson Fachin: 32% positiva e 47% negativa
– Luiz Fux: 43% positiva e 43% negativa
– Gilmar Mendes: 31% positiva e 51% negativa
– André Mendonça: 30% positiva e 42% negativa
– Dias Toffoli: 30% positiva e 49% negativa
– Nunes Marques: 27% positiva e 41% negativa

NOTÓRIO SABER E CARGOS PESAM MAIS QUE GÊNERO E COR POR VAGA DO STF Os eleitores também foram instados a comentar sobre os atributos importantes para a escolha de um ministro para o STF, decisão que Lula terá que tomar com a aposentadoria de Rosa Weber, oficialmente na próxima segunda-feira (2).

O requisito mais citado como “muito importante” foi o notório saber jurídico, citado por 74% dos eleitores.

Depois, o fato de ter exercido cargos de relevância nacional foi citado por 36% como muito importantes e por 11% como importantes. Já o fato de ser mulher foi lembrado por 32% como muito importante e por 5% como importante. Outro ponto citado por grupos que defendem maior representatividade no STF, a cor do futuro ministro, tem menos apelo junto à maioria dos brasileiros. São 28% os que dizem que ser negro é muito importante para ser indicado e 6% os que dizem que é importante.

*AE

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