Minas e Energia segue Bolsonaro e não adere ao horário de verão

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Criado em 1931, o horário de verão foi extinto em 2019 pelo governo de Jair Bolsonaro

Horário de verão (Imagem ilustrativa) Foto: Arquivo/Agência Brasil

O Ministério de Minas e Energia (MME) avaliou não ser necessário, por enquanto, a implantação do Horário de Verão em 2023.

– Em virtude do planejamento seguro implantado pelo ministério desde os primeiros meses do governo, os dados não apontam, até o momento, para nenhuma necessidade de implementação do horário de verão – disse a pasta, em nota.

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), os níveis de Energia Armazenada nos reservatórios devem se manter acima de 70% em setembro nas regiões Sul, Norte, Sudeste e Centro-Oeste, o que representa estabilidade no sistema. O ONS também ressalta que o período tipicamente seco está próximo do seu encerramento.

Criado em 1931, o horário de verão foi extinto pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), com base em estudos que apontaram a pouca efetividade na economia energética. O gestão Bolsonaro também se baseou em estudos da área da saúde sobre os impactos da mudança no relógio biológico das pessoas.

Quando foi criado, o adiantamento do relógio em uma hora entre os meses de outubro e fevereiro tinha por objetivo reduzir o consumo de energia elétrica durante o horário de pico, que costumava ser em torno das 18h, e trazer economia de energia com maior utilização da iluminação natural. No entanto, nos últimos anos, o Ministério de Minas e Energia constatou mudanças no horário de pico, com maior consumo de energia no período da tarde, principalmente por causa da intensificação do uso de aparelhos de ar condicionado.

*Com informações Agência Brasil

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