Marinho quer o fim de sigilo do cartão corporativo de Lula

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Líder da oposição no Senado acionou o TCU e cobrou levantamento minucioso dos gastos

Rogério Marinho Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), impetrou uma representação contra o presidente Lula (PT) no Tribunal de Contas da União (TCU) a fim de levantar irregularidades na utilização do cartão corporativo da Presidência da República.

O documento reivindica que haja um levantamento do sigilo de todos os gastos e que o Tribunal avalie “a adequação das referidas normas e procedimentos para assegurar a eficiência, a economicidade, a moralidade e a impessoalidade destes gastos e a publicidade e a transparência das informações sobre eles”.

Nesta semana foi noticiado que o entorno de Lula gastou aproximadamente R$ 8 milhões com o cartão corporativo nos oito primeiros meses de 2023. A média representa um valor superior ao que foi gasto nos governos de Bolsonaro, Dilma e Temer.

– Apesar desses elevados gastos, não há qualquer transparência ou accountability sobre a destinação, a economicidade ou a eficiência das compras realizadas pelos seus portadores. O governo federal se recusa a fornecer as informações detalhadas e individualizadas sobre o uso destes cartões, atribuindo o rótulo de “sigiloso” a todas as informações – diz Marinho na petição enviada ao TCU.

O senador observou “um aumento considerável nos gastos da Presidência da República com cartões corporativos, levantando suspeitas não só sobre gastos eventualmente excessivos e/ou supérfluos, mas também sobre a intenção dos seus usuários, que sabem da (indevida) proteção que lhes garante o sigilo imposto às informações com estes gastos”.

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