Ditadores amigos de Lula foram poupados em discurso na ONU
Petista foi cobrado por omissão em discurso na ONU
Rodrigo Vilela
O discurso do presidente Lula na abertura da 78ª Assembleia Geral da ONU foi criticado por políticos brasileiros, que cobraram um posicionamento do petista sobre violação dos direitos humanos em “ditaduras amigas” e classificaram a fala como “anacrônica”.
O senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) disse que o discurso foi “ruim” e que Lula tentou faturar em cima do conflito entre Rússia e Ucrânia.
“Zelensky adotou a atitude correta durante o discurso do amigo do Putin na ONU, não aplaudiu, deu uma checada no celular e conversou com o pessoal ao lado. Lula não é um amigo da Ucrânia, mas, sim, do Putin”, afirmou o senador.
A deputada federal Rosângela Moro (União-SP) disse que o discurso do presidente “foi um show de hipocrisia” e que Lula “finge ser um líder que suas ações revelam que não é”
“Lula cobra que os países reajam com indignação à injustiça, mas onde está a indignação dele com os jornalistas censurados em Cuba, com os famintos na Venezuela, com os cristãos perseguidos na Nicarágua e com os ucranianos que tiveram seu país invadido por Putin? A coragem para indignar-se que ele pede, ele mesmo mostra que não tem”, avaliou a parlamentar.
Líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN) afirmou que o Brasil “merece mais do que uma narrativa lulista”.
“Discurso velho, práticas antigas e o mesmo resultado, ou seja, prega um socialismo oportunista que aparelha o Estado, favorece a corrupção e estoura as contas públicas. E, como sempre, os mais pobres pagam a conta. Padrão PT”, declarou o senador.
DIÁRIO DO PODER