“Vamos disputar ideias, e não idade”, diz Wagner após fala de Neto

Política Baiana

Foto: Divulgação / Mila Cordeiro

Por Henrique Brinco 

Faltando mais de um ano da eleição, Jaques Wagner e ACM Neto começam a acirrar a disputa de 2022 na Bahia com troca de farpas. O senador e pré-candidato do PT ao governo da Bahia afirmou ontem, durante a entrega da ampliação do Hospital do Oeste, em Barreiras, que o presidente nacional do DEM e potencial adversário para 2022 está confundindo “idade com modernidade”, após as declarações do ex-prefeito de Salvador. 

“As pessoas podem ter pouca idade e ter uma cabeça velha e podem ter mais idade e ter uma cabeça moderna. Se é passado, pega o passado que ele participou, pelo menos do grupo dele, 16 anos dele e 16 do nosso, e o resto o pessoal responde. É joguinho de palavras que ele fica fazendo. Eu tenho 70 anos e tenho muito orgulho e muita disposição para trabalhar. Eu acho que modernidade é o se que carrega na cabeça e é o que interessa ao povo baiano”, afirmou. 

Wagner aproveitou a ocasião para falar sobre a união do grupo político na Bahia – PT PP, PSD, PSB, PCdoB, Podemos e Avante, dentre outros. “Eu acho que esse grupo de partidos diferentes, como eu digo ‘os azuis com o vermelho’, se reuniu para produzir a paz que a Bahia precisa para andar para frente, para mudar a cara da Bahia, com um jeito mais respeitoso. Veja o partido de Otto, de Leão, o quanto cresceram. O grupo é forte porque prospera. Vamos disputar ideias, e não idade”, destacou. 

No fim de semana, Neto disse em Vitória da Conquista que os baianos “querem olhar para o futuro porque o ex-governador Jaques Wagner representa o passado, representa uma história que está tendo o seu momento final, fechando um ciclo”. Ele ressaltou ainda que deve lançar sua pré-candidatura ao governo estadual até o final do ano e atacou os governos petistas na Bahia. 

“Tenho me preocupado muito em estimular setores econômicos que podem significar no futuro muito mais emprego para os baianos porque eu acho que esse é o nosso maior desafio. Temos um Estado ainda muito desigual, mas casa região tem a sua vocação, tem o seu potencial, e quero estimular ao máximo o potencial de cada região, dentro desta perspectiva de oferecer um novo horizonte para a Bahia”, alfinetou. 

Tribuna da Bahia

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