A aeronave raramente é identificada pelos sistemas de rastreamento
Nicolás Maduro Foto: Ricardo Stuckert/PR
A chegada do ditador Nicolás Maduro ao Brasil, em 28 de maio, estava cercada de mistério a respeito da aeronave que escoltou o Airbus A-319, da companhia estatal Conviasa, que trouxe o presidente venezuelano e sua comitiva até Brasília.
A segunda aeronave não teve nenhum dado revelado, nem mesmo seu modelo, e foi ela quem viajou muito próxima ao avião onde estava o ditador.
O avião misterioso também saiu de Caracas, capital venezuelana, mas por um período, ele percorreu um trajeto distinto do avião presidencial. Posteriormente, eles se aproximaram e voaram praticamente juntos até chegarem a Brasília.
Meses após a visita de Maduro ao Brasil, a identidade da aeronave foi revelada. Trata-se de um jatinho particular modelo Dassault Falcon 900EX de prefixo T7ESPRT. O avião traz a bandeira de San Marino, um território italiano conhecido como paraíso fiscal.
Apesar de ter seu registro na Europa, a aeronave tem sido utilizada pelo governo venezuelano com frequência, mas raramente é identificada nos sistemas de rastreamentos.
Entre os vários mistérios que envolvem esse jatinho, está o fato dele pousar no Irã no dia 16 de junho, duas semanas depois de passar pela capital brasileira. Teerã é um dos aliados de Nicolás Maduro e o presidente, Ebrahim Raisi, havia feito uma visita oficial à Venezuela dias antes do avião ser registrado no aeroporto internacional da capital iraniana. As informações são do Metrópoles.
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