As mortes prejudicam os andamentos dos trabalhos da Polícia Federal
Marielle Franco Foto: Renan Olaz/CMRJ
Desde 2018 as autoridades tentam encontrar o mandate do assassinato da morte da vereadora Marielle Franco e, ao longo desse período, pelo menos cinco investigados foram assassinados.
Um deles foi o policial militar aposentado Edmilson da Silva Oliveira, conhecido como Macalé, que foi executado em 6 de novembro de 2021 em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ele é apontado como uma pessoa que teria intermediado a relação entre o mandante e os executores do crime.
Três meses após o crime que vitimou a vereadora do PSOL e seu motorista, Anderson Gomes, foi Lucas do Prado Nascimento da Silva, o Todynho, que foi morto.
Lucas é apontado como o responsável pela confecção dos documentos falsos do veículo utilizado para assassinar Marielle. A morte do suspeito aconteceu próximo da comunidade Vila Kennedy, também na região de Bangu.
Embora tenha negado participação no crime, o ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega também foi morto. As investigações apontavam para o fato de que ele teria recebido a oferta para executar a vereadora, mas não aceitou.
Foragido da Justiça por fazer parte de um grupo que cometia homicídios no Rio de Janeiro, Adriano foi encontrado na Bahia e foi morto durante abordagem policial.
O sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro Luiz Carlos Felipe Martins foi assassinado em Realengo, também na Zona Oeste do Rio, em 20 de março de 2021. Conhecido como Orelha, ele é acusado de ocultar o carro usado no crime.
A morte do militar aconteceu dois dias antes da Operação Gárgula e ele seria preso sob suspeita de se desfazer de bens deixados por Adriano.
O quinto suspeito que foi assassinado foi Hélio de Paulo Ferreira, conhecido como Senhor das Armas. Ele foi investigado pela morte de Marielle, mas não foi preso. Ele foi executado em fevereiro deste ano no bairro Anil, durante um ataque.
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