Ciro Nogueira ignora ‘pix de Lula’ e mantém críticas, dificultando acordo

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Senador Ciro Nogueira (PP-PI). Foto: Divulgação/Facebook

Cláudio Humberto

O presidente dos Progressistas, Ciro Nogueira (PI), deu de ombros para o assédio do Palácio do Planalto, que tenta cooptar partidos de centro, oferecendo-lhes vantagens, chamadas de “pix”, para ter alguma base no Congresso, e seguiu com disparos contra Lula. o senador viu “espertezas” do PT, até comentários do petista culpando o ex-presidente Jair Bolsonaro pela crise do Corinthians. “Toda vez que Lula fala é um gol contra”, ironizou. Lula quer o PP na base, mas o apoio deve custar caro.

Mega-pix

Só em emendas liberadas entre terça e quarta da última semana, em meio a votação da reforma tributária, R$660,1 milhões foram para o PP.

Canto da sereia

O mega-pix de Lula para os Progressistas foi maior do que, por exemplo, para o PT, R$562,3 milhões, ou o União Brasil, R$453,6 milhões.

Não seduz

Ex-ministro de Dilma, Gilberto Occhi é cotado a voltar a presidir a Caixa, por suas supostas ligações ao Senador. Um ministério está no pacote.

Reincidência

Ao trocar o “presidencialismo de coalisão” pelo “presidencialismo de cooptação”, Lula gerou os escândalos do mensalão e do petrolão.

Silvio Costa Filho tem prestígio com Lula. O pai, Silvio Costa, Lulista de carteirinha, é primeiro suplente da senadora Teresa Leitão (PT-PE).

Reforma ministerial mexe com disputa no Senado

A aventada reforma ministerial mexeu com caciques pernambucanos que acompanham com lupa o ingresso do Republicanos na Esplanada de Lula. A ciumeira envolve o deputado federal Silvio Costa Filho (PE), cotado para ocupar o Ministério do Esporte. No Estado, é dado como certo que a pasta vai servir como vitrine para o parlamentar disputar o Senado em 2026. A cadeira é cobiçada por partidos como PT e PP.

DNA lulista

Silvio Costa Filho tem prestígio com Lula. O pai, Silvio Costa, Lulista de carteirinha, é primeiro suplente da senadora Teresa Leitão (PT-PE).

Despedidas?

Humberto Costa (PT) acompanha o movimento. Em 2026, para continuar como senador por Pernambuco, terá de enfrentar uma campanha difícil.

Minha vez

O deputado Eduardo da Fonte, dono do PP-PE, tem interesse na vaga no Senado. O partido também se assanha para aderir ao governo.

Ciúmes de você

Consumindo-se em ciúmes do protagonismo de Arthur Lira, presidente da Câmara, o senador governista Rodrigo Pacheco exigiu a visita e as homenagens de ontem do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Esqueceram de mim

Ainda sem saber o que fazer em seu Ministério de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB) teve um dia ruim, nesta terça (11): levantamento do Paraná Pesquisas indicou que 70,9% da população de Santos, seu território, aprovam o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Explorando a pobreza

Esbravejando após diligência da CPI do MST, com acusações de invasão, Sâmia Bomfim (Psol-SP) levou uma invertida do relator Ricardo Salles (PL-SP): “está brava porque o acampamento estava cheio de propaganda política sua, explora a pobreza do outro para se eleger”.

Abaixo da linha de cintur

Como a modelo Gisele Bündchen é a garota-propaganda da concorrente C6, a corretora de investimentos XP aplicou um golpe abaixo da linha de cintura: contratou seu ex, Tom Brady, para participar de evento no Brasil.

Caminhos

Na briga pela prefeitura de São Paulo, o PL ainda não decidiu o que fazer em 2024. Está entre apoiar o deputado Ricardo Salles (PL), o senador Marcos Pontes (PL) e a reeleição de Ricardo Nunes (MDB).

Relatório está pronto

Será entregue ao meio-dia desta quarta-feira (12) à Comissão Mista de Orçamento o relatório do deputado Gilvan Máximo (Republicanos) sobre o reajuste de 18% das forças de segurança do DF, em duas parcelas.

No páreo

Apesar de a eleição para o Senado, em 2026, oferecer duas vagas, dificilmente ficará de fora um candidato da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB). A esquerda corre o risco de derrota histórica.

Sem pressa

Acordada a devolução de R$71 milhões, Emílio Odebrecht não precisa ter pressa. Conseguiu no STF que a repatriação da grana, acordada em delação premiada, só ocorra após esgotados todos os recursos.

Pergunta no Senado

Se a reforma tributária não precisa ser votada pela Comissão de Assuntos Econômicos, por que ela ainda funciona?

DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO JORNALISTA CLÁUDIO HUMBERTO

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