Bolsonaro acha julgamento ‘politiqueiro’, mas ficar inelegível ‘não será o fim do mundo’

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Ele defendeu punição para o vandalismo do dia 8, mas acha acusação de “golpe” descabida

Quando sua presença foi percebida no Estádio do Palmeiras, neste domingo, Bolsonaro foi saudado pelos torcedores – Foto: reprodução redes sociais.

Cláudio Humberto

Durante entrevista neste domingo (25) ao jornalista Milton Neves, da Rádio Bandeirantes, o ex-presidente Jair Bolsonaro defendeu investigação e punição dos atos de vandalismo de 8 de janeiro, mas considerou a acusação de “golpe” fantasiosa, além de classificar de “politiqueiro” o julgamento em curso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Apesar disso, ele disse que “não será o fim do mundo” se for declarado inelegível, como há meses é dado do certo em Brasília. “É um julgamento politiqueiro, né? Não era nem para ter recepcionado a ação por ter se reunido com embaixadores. Pô, é brincadeira! E tem uma jurisprudência de 2017, do julgamento da chapa Dilma-Temer, que simplesmente deixou de existir agora… para esse novo julgamento. Esse julgamento meu. Então é… a gente vai ver o que acontece. Eu não vou adiantar o resultado aqui, mas não será o fim do mundo, não!”

O ex-presidente concedeu a entrevista quando estava de saída para o jogo Palmeira x Botafogo, os dois times pelos quais torce e que terminou com vitória de 1×0 do alvinegro carioca.

No estádio, à sua chegada, Bolsonaro foi recebido com festa pelos torcedores que se encontravam logo à frente do camarote de um advogado que o convidou.

A caminho de São Paulo, no avião, o ex-presidente passou boa parte do voo posando para selfies e conversando com os demais passageiros.

DIÁRIO DO PODER

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